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Fornecedor do PCC e do CV era de quadrilha que enviava drogas para a Europa

Conhecido como Mais Velho foi preso no Paraguai

Por Mario Hugo Monken em 15/10/2019 às 14:54:18

Levi Felício foi flagrado em uma interceptação de 14 fuzis e uma pistola. Foto: Divulgação

Preso em Assunção no Paraguai, o narcotraficante Levi Adriani Felício, conhecido como Mais Velho, apontado como fornecedor de armas e drogas para as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV). Ele responde processo na Justiça suspeito de pertencer a uma quadrilha que fazia remessa de dólares e a exportação de entorpecentes em larga escala para a Europa. A organização também importava drogas e distribuía no território nacional.

O grupo era voltado para a prática do tráfico internacional de drogas, com elo no Peru, Bolívia e Paraguai

Chegou a ser apreendido um carregamento de 110 kg de cocaína em um navio com destino à Espanha, que era de atribuição do grupo de Mais Velho.

O bando atua pelo menos desde 2012 quando providenciou o transporte de 63,7 kg do Paraguai, entorpecente que foi apreendido na cidade de Bauru, São Paulo. Já nesta época foi apontado nas investigações um elo do grupo com o PCC.

Outros 20 kg de cocaína, também de propriedade da quadrilha, foram recolhidos em 2014 na cidade paulista de Santa Bárbara do Oeste.

Cabia a Levi, a lavagem de dinheiro e a guarda e movimentação de armas da organização criminosa. Ele foi flagrado em uma interceptação de 14 fuzis e uma pistola.

No período entre 01/01/2012 a 23/07/2013, investigação apontou o registro de 172 passagens da caminhonete onde estava sendo transportada a droga por pontos fronteiriços na divisa com o Paraguai.

Levi foi preso após uma investigação de um ano de agentes especiais da Secretaria Nacional Anti Drogas (Senad) do Paraguai. Ele tem 52 anos.

Estava em um luxuoso edifício e em companhia de sua mulher. Foram apreendidos na ocasião um fuzil calibre 762, duas pistolas 9 mm e dois revólveres 38, além de projéteis de vários tipos, relógios, joias, telefones celulares, computadores e documentos. Foi achada também outra residência luxuosa de propriedade de Levi.

Márcio Gayoso, vulgo Candonga, paraguaio e homem de confiança de Levi, sendo seu braço direito nas atividades ilícitas, também foi preso.

Levi estava radicado no Paraguai antes de 2013. Entre 2016 e 2017 obteve carteira de identidade do país vizinho.




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