O senador Jean Paul Prates (PT-RN) criticou em Plenário, na sexta-feira (25/10) a demora das autoridades para definir medidas de contenção do petróleo antes que chegasse à costa, o que causou estragos ambientais e econômicos de proporções incalculáveis. Jean Paul condenou a negligência dos agentes públicos e, principalmente, do governo federal, que não tomou medidas a tempo de impedir que a mancha de óleo chegasse à costa.
Ex-secretário de Energia do Rio Grande do Norte e consultor da indústria do petróleo até assumir a cadeira no Senado, Prates ressaltou a viagem que fez, acompanhando o presidente da República em exercício, Davi Alcolumbre, às regiões litorâneas do Nordeste, para verificar in loco os danos causados pelo derramamento de óleo. A visita a Alagoas e Sergipe, na quinta-feira (24/10), teve participação de outros senadores e autoridades. Segundo Jean Paul, a intenção da visita foi verificar a situação para propor soluções às autoridades, pela necessidade de amenizar os efeitos desse "derramamento trágico" e resolver os danos por ele causados.
O senador, entretanto, enfatizou o anúncio que Alcolumbre fez como presidente da República, comunicando a edição de um decreto que prorroga por 60 dias o pagamento do seguro-defeso aos pescadores das regiões atingidas.
— Estamos propondo, pelo Partido dos Trabalhadores, uma lei de reconhecimento e de prorrogação também desse período de defeso, mas sem especificar o período de 60 dias, com o intuito de que perdure enquanto persistir o impedimento em relação à pesca e a outras atividades que também dependem do uso das praias e da costa brasileira — anunciou Jean Paul.
Fonte: Agência Senado (com informações da Agência Brasil)