A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou, nessa terça (05), que o Rio de Janeiro alcançou o segundo lugar no ranking dos estados mais exportadores do Brasil em 2018. Segundo a Firjan, o estado faturou cerca de U$ 30 bilhões em exportação, vindo grande parte do lucro com a indústria do Petróleo e Gás Natural, que lucrou US$ 18 bilhões, em segundo lugar, a Metalurgia, com US$ 3,3 bilhões, e em terceiro, os equipamentos de Transporte, com US$ 2,3 bilhões. O coordenador da Firjan Internacional, Giorgio Rossi, comentou que foi muito positivo para a imagem do estado o alcance de segundo lugar no ranking dos estados mais exportadores.
“Esse resultado consolida o Rio como um player importante para o Brasil. O estado está em uma posição privilegiada e é vitrine para outros estados. Qualquer melhoria aqui reflete muito bem em todo o país”, disse Giorgio Rossi.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Lucas Tristão, comemorou a conquista do segundo lugar no ranking e comentou que a indústria no estado tem tido um crescimento “acima da média” nesse ano.
“O incremento nas exportações fluminenses já era aguardado pela atual gestão. A indústria do estado tem crescido bem acima da média nacional, alavancada pela indústria extrativista, em especial a produção de óleo e gás. Considerando-se que o petróleo já é o principal produto de exportação brasileiro, certamente o estado do Rio de Janeiro será o fiel da balança comercial brasileira, pois é responsável por mais de 70% da produção nacional. O estado do Rio ficará entre os sete maiores produtores do mundo, o que novamente potencializará o Rio de Janeiro como Estado exportador”, comentou o secretário Lucas Tristão.
O Rio de Janeiro ocupava a quinta posição em 2004 e, nos últimos anos, variava, no ranking, entre a terceira e a quarta colocação. O estado ultrapassou Minas Gerais e ficou atrás de São Paulo. O Diagnóstico do Comércio Exterior do Estado do Rio avaliou 63% das empresas de micro e pequeno porte, 29 % médio e 9% de grande porte. A proposta do diagnóstico é avaliar o desempenho das empresas que têm atuação no comércio exterior, verificando dificuldades internas e externas que interferem no desempenho da atividade em todo o país. A avaliação é feita através de entrevistas realizadas com as empresas exportadoras e importadoras e leva em consideração informações sobre o comércio exterior da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Governo Federal.