Na reunião, que contou com a presença de diversos parlamentares no Plenário da Casa, Paulo Roberto afirmou que, caso ocorra a alteração, será possível chegar em 2024 com o serviço da dívida na casa dos R$ 15 bilhões. Pela proposta vigente esse valor seria de R$ 20 bilhões. “O estado está propondo um novo conjunto de medidas, com alterações e cancelamentos de medidas que já foram aprovadas. Esse plano será enviado para a Secretaria do Tesouro Nacional que terá que analisar e fazer um novo cenário básico. O Rio depende dessa renovação, mas precisa cumprir com as medidas acordadas”, explicou Paulo Roberto.
Presidente da Alerj alerta para risco de colapso: "Atraso dos pagamentos na segurança causa guerra civil"
O presidente da Casa, deputado André Ceciliano (PT), garantiu que o Parlamento está fazendo a sua parte e frisou a necessidade da prorrogação do Regime de Recuperação Fiscal. “O plano é fundamental, sem ele não conseguimos cumprir com o pagamento da folha de pessoal, por exemplo. Se deixarmos os servidores da segurança sem receber vamos viver uma guerra civil”, alertou.
Ceciliano ainda destacou que o Conselho tem feito alertas. “Nós estamos discutindo esses avisos junto com o conselho. Muitas vezes eles estão com razão, mas em outros casos os dados não estão seguros para serem discutidos. Vale ressaltar também que a Casa tem trabalhado para votar proposições para ajudar o estado a sair da crise e que possam fazer com que o cidadão carioca tenha mais esperança”, concluiu o presidente.
Medidas do Executivo priorizam controle sobre renúncias fiscais, planos de carreira e reajustes de servidores
O Executivo também tem buscado uma série de medidas de gestão para reduzir despesas e aumentar receitas, a fim de cumprir as metas impostas pelo Regime. “Estamos trabalhando para diminuir o valor da nossa dívida. Agora, o mais importante é reforçar a governança. Precisamos ter um controle maior no que tange o aumento de despesa, como concessão de benefícios para servidores, aumento de salários, reestruturação de carreiras e renúncia fiscal por meio de benefícios fiscais. Isso tudo vai ajudar o estado a encontrar o seu reequilíbrio financeiro”, concluiu o secretário de Estado de Fazenda (Sefaz), Luiz Cláudio Rodrigues.
Ascom da Alerj