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Homem morre e menina de cinco anos é baleada na Zona Oeste

Desde quinta-feira (7), quatro pessoas morreram devido a balas perdidas

Por Mario Hugo Monken em 12/11/2019 às 19:43:04

Michelle Fernanda de Oliveira Andrade. Foto: Divulgação

Um homem morreu ao atingido por disparos de arma de fogo na tarde de hoje (12). Os tiros teriam partido de um carro que trafegava na Praça da Cohab, em Realengo. No mesmo bairro, uma criança de 5 anos deu entrada no Albert Schwaitzer com ferimento provocado por disparos de arma de fogo na perna quando se deslocava para a escola com sua mãe. Policiais do 14º BPM (Bangu) estiveram no hospital dando suporte à família.

Nos últimos dias, pelo menos três pessoas sem envolvimento com o crime perderam a vida em comunidades do Rio de Janeiro por conta de tiroteios ou operações policiais. No fim de semana, Michelle Fernanda de Oliveira Andrade, de 42 anos, morreu atingida por tiros na Favela da Palmeirinha, em Honório Gurgel, na Zona Norte. Segundo parentes, ela voltava do serviço às 4h, junto com o filho de 17 anos, quando foi alvejada. No momento do ocorrido havia um conflito entre facções criminosas pelo controle do tráfico no local. Uma prima afirmou que Michelle era de Minas Gerais e trabalhava para ajudar a manter a casa e os cinco filhos. Ela também cuidava da mãe, que está acamada.

No sábado (9), o garçom Francisco Laércio de Paulo Lima morreu atingido por tiros na Favela Barreira do Vasco, em São Cristóvão, também na Zona Norte. Havia uma operação policial na hora em que o rapaz foi baleado. Policiais militares chegaram a ser detidos, mas foram liberados. A Delegacia de Homicídios instaurou inquérito para apurar o fato e diligências estão em andamento, assim como a investigação. Os PMs foram encaminhados para audiência de custódia.

Na última quinta-feira (7), a vítima foi Pablo Henrique da Silva, de 27 anos, morto após ser atingido por bala perdida na Favela Pedra Rasa, em Costa Barros, na Zona Norte. O tiro que feriu de morte o jovem teria advindo de um tiroteio pela disputa entre quadrilhas rivais pelos pontos de vendas de drogas. A 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) instaurou inquérito e está investigando as circunstâncias da morte.

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