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Processo revela que policiais militares recebiam até R$ 30 mil do tráfico

Segundo informações dos autos, o montante era pago por semana


Imagem: 76°DP

Uma sentença condenatória contra traficantes que agem na Favela do Sabão, no Centro de Niterói, revelou que havia bandidos na quadrilha que eram encarregados de pagar propinas a policiais militares. Os valores pagos garantiam a livre atuação do grupo na venda de drogas dentro da comunidade.

Os autos do processo indicam que o montante podia chegar a R$ 30 mil por semana. Os pagamentos não eram realizados diretamente aos policiais, mas sim, por meio de pessoas que compareciam na comunidade do Sabão, às sextas-feiras, sábados e domingos. Em junho deste ano, doze suspeitos foram condenados. O processo foi aberto em 2016.

A investigação não revelou nenhum nome dos militares supostamente envolvidos com os criminosos. Ainda segundo os autos, os traficantes chegavam a faturar por dia com a venda de drogas na favela cerca de R$ 10 mil.

Vale destacar que a área era dominada pela facção criminosa "Amigos dos Amigos" (ADA). Ela tinha como principais lideranças dois bandidos conhecidos como Cabeça e Moeda. Eles foram presos. Há a informação de que houve uma mudança de bandeira no local que passou a ser dominado pelo Comando Vermelho (CV). Os traficantes também corrompiam menores de 18 anos para participarem da venda de drogas. Um vapor recebia a quantia de R$ 50,00 por cada carga de drogas vendida.

Grande parte das informações obtidas no inquérito da 76ª DP (Centro) foram passadas por um traficante que fora expulso da quadrilha por ter perdido uma carga de drogas e se refugiou em São Gonçalo. O criminoso acabou preso e delatou os comparsas, mas não se livrou da condenação.

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