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Chefe do tráfico no Borel responde a dez processos na Justiça só por ataques a policiais

Galego contava com ajuda de Pepinho nas ações criminosas

Por Portal Eu, Rio! em 14/12/2019 às 14:39:08

No Morro do Borel, na Tijuca, na Zona Norte do Rio, a ordem é expressa: toda vez que a polícia entra, os traficantes têm que atirar. Os embates têm causados mortes, até de inocentes.

A orientação é do chefe do tráfico no local conhecido como Galego que, por conta de sucessivos ataques a policiais, responde ao menos dez processos na Justiça pelo crime de resistência desde 2015. Nos embates, ele contava sempre com o apoio do traficante Pepinho, preso recentemente e que tem outras cinco anotações criminais por resistência.

Um dos casos ocorreu em 2018. Por determinação do comandante da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), os PMs foram até o alto do morro para verificar denúncia de baile funk organizado pelos traficantes. Ao chegar a localidade conhecida como Verão Vermelho, a equipe foi recebida a tiros e se iniciou um confronto. O tiroteio durou mais de quatro horas e se espalhou por várias regiões da favela. Não houve registro de feridos na ocasião.

Em outro caso, Galego e sua quadrilha efetuaram disparos contra sete policiais que se aproximavam deles para fazer o procedimento de revista contra os suspeitos. A ação policial acabou não acontecendo devido ao ataque dos bandidos.

Muitas das vezes os criminosos acabam se dando mal quando vão atacar policiais. Só este ano em duas ocasiões, oito bandidos morreram em confronto com policiais no morro. A primeira em 3 de maio quando quatro caíram. A segunda em 7 de novembro, data em que outros quatro suspeitos foram abatidos.

A reação da criminalidade também causou uma tragédia. Um estudante de 18 anos que estava em um ponto de ônibus na Rua Conde de Bonfim, que fica em frente ao Borel, acabou morrendo vítima de uma bala perdida. O caso aconteceu em agosto.

Toda vez que morrem bandidos em operações no Borel, os traficantes mandam fechar o comércio na região.

Os bandidos, segundo investigações, distribuem maconha, cocaína e crack e também praticam roubos, principalmente na região do Alto da Boa Vista. Pepinho, por exemplo, é réu em vários processos por esse delito
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