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Teste da Orelhinha avalia melhor audição de recém-nascido

O exame é usado para uma avaliação mais detalhada para os que apresentam alteração ou são crianças de risco.

Por Portal Eu, Rio! em 23/12/2019 às 13:56:05

Objetivo do teste da orelhinha é diagnosticar a deficiência auditiva ainda nos primeiros meses de vida. Foto: Divulgação

Um dado preocupante para os pais de recém-nascidos. São poucas as maternidades que realizam o BERA (Potencial Evocado Auditivo), conhecido como teste da orelhinha, como triagem. O exame geralmente é usado para uma avaliação mais detalhada para os que apresentam alteração na Otoemissão ou são crianças de risco, que precisam de uma análise mais detalhada. Em 95% das maternidades, é realizado somente o teste das Otoemissões.

O objetivo do teste da orelhinha é diagnosticar a deficiência auditiva ainda nos primeiros meses de vida, avaliando assim a audição e detectando precocemente algum grau de surdez no bebê.

BERA é um exame investigativo onde é visto o limiar da audição do bebê, um procedimento um pouco mais demorado, que pode ser feito com uma sedação. A criança tem que estar dormindo, são colocados eletrodos na cabecinha e também fones nos ouvidos da criança. Esses fones emitem sons.

"O BERA nos fornece um detalhamento maior acerca da audição da criança, diferente das Otoemissões, que se limita apenas a dizer se passou ou não passou na triagem. Fazendo apenas o exame da Otoemissões, se a criança não passar, ainda assim, ficamos sem saber se ela tem uma perda auditiva grande ou se é uma coisa leve, porque ela avalia até 35 a 40 dB", alerta a médica Andréa Pires de Mello, Chefe do Centro de Pesquisa da Audição e Equilíbrio da Clínica Pires de Mello e Mestre pela Fiocruz (ENSP).




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