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Traficante achado morto participou de morte de dona de casa, assassinada por engano

Mata Rindo foi encontrado no porta-malas de um carro

Por Mario Hugo Monken em 09/01/2020 às 16:53:50

Foto: Divulgação PCERJ

O traficante Washington Luiz Gege Alves, o Mata Rindo, 28 anos, foi achado morto dentro de um carro na última terça-feira (7) em Honório Gurgel, na Zona Norte do Rio. O veículo estava sendo dirigido por dois suspeitos, que foram presos após uma perseguição policial. De acordo com a Polícia Militar, a perseguição começou quando agentes do 9º BPM (Rocha Miranda) que estavam patrulhando a Estrada João Paulo tentaram abordar os suspeitos. Eles fugiram do local, mas foram alcançados momentos depois na Brasil e presos.

No mesmo bairro, pouco mais de quatro anos antes, ele foi um dos responsáveis por uma tragédia: a morte da dona de casa Helena Yonara de Souza, de 33 anos, que estava com os filhos e o marido, e teve o carro atingido por tiros depois que os bandidos confundiram com um veículo que trazia criminosos rivais.

O marido e as crianças, uma delas de seis meses, conseguiram se salvar porque o cônjuge de Helena arrancou com o carro logo após os disparos.

O fato ocorreu no dia 8 de novembro de 2015 na Rua Diamante. O comparsa de Mata Rindo atirou em direção à cabeça das vítimas.

Helena ainda chegou a ser socorrida mas morreu no Hospital Getúlio Vargas, na Penha.

O marido contou na época que o seu carro foi alvejado por vários tiros, por dois suspeitos em uma moto, sendo que um dos disparos atingiu sua esposa que estava com o bebê no colo.

Disse que, ao ver sua mulher gravemente ferida com muito sangue, parou o carro, pegou o bebê e colocou no colo do seu filho de onze anos, colocou sua esposa deitada no banco e seguiu para o hospital para socorrê-la. Falou ainda que, nesse momento, uma moto ficou parada a uma distância de 50 metros do seu veículo e os dois ocupantes olhavam em direção ao veículo, mas não efetuaram mais disparo.

Mata Rindo não chegou a ser julgado pelo assassinato de Helena e respondia a outros dois processos por homicídios.

Ele era um dos gerentes do tráfico de drogas da comunidade Proença Rosa, em Honório. A polícia investiga se o criminoso foi morto por comparsas da própria região onde exercia liderança.
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