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Encontro das águas

Alerj mantém audiência da Cedae, mesmo após demissão de Cabral

Reunião de cinco comissões prevê depoimentos do Inea, da Secretaria do Ambiente, do Ministério Público, da Polícia Civil, de prefeitos e comitês de bacias hidrográficas


Problemas na Estação de Tratamento de Água do Guandu, sobrecarregada pela poluição crescente nos rios da Baixada Fluminense, estarão no centro da audiência pública desta terça-feira na Alerj Foto Flic
A mudança na presidência da Companhia Estadual de Águas e Esgotos, anunciada na véspera (segunda-feira, 10/2) pelo governador Wilson Witzel, não alterou a disposição da Assembleia Legislativa de obter esclarecimentos imediatos sobre a crise no fornecimento de água no Grande Rio. Foi mantida para a manhã de terça-feira, 11/2), uma audiência pública conjunta de cinco comissões permanentes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) para discutir soluções e a origem dos problemas no abastecimento.


O encontro, que acontece às 10h no plenário da Alerj, contará com a participação de um representante da presidência da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) e representantes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Ministério Público, da Secretaria de Estado do Ambiente, da Polícia Civil, prefeitos e secretários de Meio Ambiente das cidades atendidas pela Cedae, além de integrantes dos Comitês de Bacias e representantes da sociedade civil, entre outros. Escolhido para a sucessão de Hélio Cabral Moreira na Cedae por Wilson Witzel, o engenheiro Renato do Espírito Santo aguarda o encontro do Conselho de Administração da empresa para ser confirmado no posto, embora o controle do capital da companhia pelo Tesouro fluminense torne a reunião praticamente uma formalidade.

Desde janeiro, moradores dos municípios da região metropolitana reclamam do gosto e do cheiro da água provocado pela substância geosmina - produzida por algas. A audiência foi marcada pelas comissões de Saneamento Ambiental, Segurança Alimentar, Direitos Humanos, Meio Ambiente e Economia e Política Urbana.

“Fiz o convite ao presidente da Cedae no dia 7 de janeiro, ainda durante o recesso parlamentar, pouco depois de saírem as primeiras notícias sobre problemas com a água fornecida pela Cedae. Ele nos respondeu, dizendo que poderia vir no dia 11. Propusemos, então, a realização de uma audiência pública. Será uma excelente oportunidade de reunirmos, pela primeira vez, todos os interessados para discutirmos o problema, investigarmos as causas e cobrarmos soluções definitivas”, afirma Gustavo Schmidt (PSL), presidente da Comissão de Saneamento Ambiental.

Com site da Alerj

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