Deputados protocolam processo de impeachment contra Wilson Witzel

O clima na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) está quente desde o retorno do recesso parlamentar. Após um "bate boca", ainda em plenário, sobre supostos dossiês que o secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão, teria contra os 70 deputados, através de grampos clandestinos, os trabalhos legislativos ficaram mais intensos. Deste vez, os sete deputados do PSL decidiram protocolar um processo de impeachment contra o Governador Wilson Witzel nesta terça (18).

O pedido não tem data para ser discutido em plenário. Mas, se a instauração do processo for aprovada pelos parlamentares durante assembleia, o governador seria afastado do cargo até o julgamento até a comissão formada por cinco deputados e cinco membros do Tribunal de Justiça.

Ontem mesmo, a base ingressou o pedido no Ministério Público Federal, na Polícia Federal e Ministério da Justiça. A intenção é que o crime de espionagem seja investigado.

Em nota emitida ontem a assessoria de imprensa, o governo afirmou que "o pedido de impeachment apresentado na Assembleia Legislativa é tão somente uma manobra política, baseada em boatos infundados e que não condizem com os fatos.

Segundo o governo, o ato dos parlamentares estaduais "é pura irresponsabilidade política, num momento em que o Estado do Rio de Janeiro e o País precisam de diálogo democrático, sobriedade e da união entre os poderes para seguir avançando na redução da criminalidade e nos projetos de segurança pública, saúde, emprego e educação", finaliza.