A Rocinha contou a história de Maria da Conceição, uma escrava do Congo trazida para o Brasil e que aqui se tornou a guerreira Maria Conga. Ela foi considerada uma heroína em Magé, cidade que tem o único quilombo reconhecido na Baixada Fluminense, o Quilombo Maria Conga. O enredo "A guerreira negra que dominou dois mundos" é do carnavalesco Marcus Paulo.
O Abre-alas da agremiação trouxe em dois carros acoplados referências da estética africana, com acabamento nas cores marrom, preto e dourado. Logo acima, o rosto do Rei, ladeado por dois caldeirões, recebendo todos aqueles que vieram prestigiar a chegada de sua filha.
Os componentes, fantasiados com trajes amarelos e distribuídos por toda a alegoria, representavam os convidados da celebração.
Esculturas de negros escravizados fizeram alusão ao que Maria Conga representou na luta antiescravagista da época. O carro da Azul, Verde e Branca de São Conrado, que foi a segunda a pisar na Marquês de Sapucaí na primeira noite de desfiles, também recebeu a ilustre presença da velha guarda, vestida com roupas brancas e estampadas com borboletas, símbolo da escola.