A Unidos de Bangu contagiou o público logo de início com seu samba e o colorido de suas alas e carros alegóricos. A escola contou a história dos povos africanos relatadas através de um antigo contador de histórias, com o enredo “Memórias de um Griô: a diáspora africana numa idade nada moderna e muito menos contemporânea”, de Bruno Rocha.
A escola trouxe carros com esculturas gigantes. O abre-alas surpreendeu com carro "Griô – filho preto da Mãe África". O público retribuiu a boa atuação com muitos aplausos. O carro mostrou vários animais da savana africana.
Darlin Ferrattry, mãe da cantora Lexa, estreou como rainha de bateria usando coleira com nome da filha. A empresária correspondeu as expectativas e mostrou muito samba no pé.
Apesar de falhas de acabamento na terceira alegoria, a escola mostrou zelo nas demais e nos carros alegóricos. A Comissão de frente agradou o público com reis e rainhas do Congo que foram obrigados a deixar a África como escravos.
A terceira ala apresentou as mães do samba. As baianas representaram "Devoção à rainha Conga".
O segundo carro " A travessia do mar vermelho" representou a travessia da "Kalunga grande" ou a travessia do mar pelos negros cativos. O carro enaltece todos os negros e negras como reis e rainhas.