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Portela conta histórias dos povos indígenas na Sapucaí

Carro abre-alas da azul e branca teve águia, Tia Surica e Mestre Monarco

Por Portal Eu, Rio! em 24/02/2020 às 06:14:51

Fotos: Jorge Hely/Agência Eu, Rio!

Sétima e última escola a entrar na Marquês de Sapucaí na primeira noite de desfiles do Grupo Especial, a Portela trouxe o enredo 'Guajupiá, terra sem males', uma homenagem aos primeiros povos indígenas a habitar o estado do Rio antes dos portugueses, num carnaval em que até as fantasias de índios do bloco carioca Cacique de Ramos - desde 1961 nas ruas - são postas à prova.


O objetivo do desfile foi alcançado: resgatar a história indígena, os pioneiros moradores da cidade do rio de Janeiro, muito antes do "descobrimento" do Brasil pelos portugueses, mais precisamente da formação desses povos até sua supressão pelo homem.

Já no carro abre-alas, a Portela trouxe três personagens indeléveis de seus carnavais: a águia, Monarco e Tia Surica. E disse a que veio.


A escola subdividiu o enredo em cinco etapas que ilustraram uma cronologia histórica e social, uma verdadeira aula de história na avenida ilustrando de forma carnavalizada o cenário primitivo e natural das organizações das tribos tupinambás, expondo de maneira bastante enobrecedora como se ordenavam socialmente os povos indígenas, expondo suas formas de sobrevivência e evolução cultural.

A azul e branco de Madureira trouxe, na última das cinco alegorias, índios da aldeia Mata Verde Bonita, de Maricá, Região Metropolitana do Rio.


Luís Carlos Magalhães, presidente da agremiação, disse que a escola fez um grande desfile, comandado pelos carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage. "Passamos de maneira bonita", enalteceu.

O desfecho do desfile trouxe uma reflexão de como o homem de hoje tem a aprender com os princípios e práticas dos grandes pioneiros e fundadores desta terra.

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