A Polícia Federal prendeu na terça-feira (3/3) mais um suspeito de participar da morte do Agente de Polícia Federal Ronaldo Heeren. Com o preso, foram aprendidos um fuzil AR-15 com 6 carregadores, uma pistola e roupa camuflada, que resultaram na lavratura de prisão em flagrante delito. A prisão foi realizada na Favela do Rola, bairro de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Antes, no dia 20 de fevereiro, a PF prendera em Sepetiba, também na Zona Oeste da capital fluminense, dois suspeitos de participação no mesmo crime. Heeren foi morto no dia 13 de fevereiro, na Favela do Rola, ao ser flagrado com o agente Leandro Ricciardi, que sobreviveu ao ataque. No depoimento à Polícia Civil, o sobrevivente sustentou que foram parar na comunidade por um engano do GPS.
Na primeira prisão, no dia 15 de fevereiro, dois dias depois do assassinato do agente, a Polícia Rodoviária Federal foi a responsável pela detenção. De acordo com a Polícia Federal, o homem seria um dos chefes da milícia conhecida como Bonde do Ecko, “criminoso integrante da lista de procurados do Ministério da Justiça e Segurança Pública”.O Bonde do Ecko (Wellington Silva) é considerada uma das mais poderosas milícias da Zona Oeste e da Baixada Fluminense. Ele seria também o chefe do grupo paramilitar nas comunidades de Antares e do Rola, em Santa Cruz. De acordo com a PF, a prisão ocorreu na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, na madrugada de sábado (15/2).
Em patrulhamento na rodovia, por volta das 4h policiais rodoviários federais desconfiaram dos ocupantes de um carro. “Havia dois homens e duas mulheres no veículo. Durante a revista, os policiais encontraram duas pistolas, calibre .40, carregadores e uma granada”, dia a nota. Ao consultarem os sistemas de segurança pública, os policias constataram que um dos ocupantes do carro era foragido da Justiça, responsável por uma milícia que atua em comunidades da Zona Oeste. “O homem estaria fugindo de Santa Cruz, pois é suspeito de envolvimento na morte do policial federal Ronaldo Heeren, ocorrido na quinta-feira (13), na comunidade do Rola”, informa o comunicado.
O preso foi identificado como Leandro Pereira da Silva, o “Léo do Rodo”, suspeito de envolvimento na morte do agente da PF Ronaldo Heeren. No Twitter, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro comentou a operação que terminou com a detenção do chefe da milícia. “Agente policial federal Ronaldo Heeren foi assassinado em serviço contra o crime organizado. Um herói. Prisão hoje de um dos suspeitos, líder de milícia. Confiamos que a PF identificará os responsáveis e os levará à Justiça. Inestimável apoio da PRF no caso,” tuitou o ministro.
Fonte: Com Agência Brasil e site da Polícia Federal