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Ronaldinho Gaúcho e Assis são detidos no Paraguai e prestarão depoimento à Polícia

Craque responsabilizou empresário Wilmondes Sousa Lira por portar documento adulterado

Por Marcos Vinícius Cabral em 05/03/2020 às 20:01:42

Foto: Reprodução/Twitter

Detido pela polícia paraguaia com um passaporte falso, na noite desta quarta-feira (4), o craque Ronaldinho Gaúcho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira, de 45 anos, que o representa no país vizinho, por portar o documento adulterado. Junto ao craque, seu irmão e agente, Ronaldo de Assis Moreira, foi levado também pelos agentes.

A informação é do comissário Gilberto Fleitas, diretor de Investigação de Fatos Puníveis da Polícia Nacional paraguaia. Segundo o comissário, o ex-camisa 10 da Seleção Brasileira e Campeão Mundial na Copa de 2002, disse que foi convidado pela primeira vez para ir ao Paraguai por um compatriota para comparecer a inauguração de um cassino chamado Il Palazzo.

No entanto, ele foi contatado por Sousa Lira, que aproveitaria sua presença no país para promover atividades de caridade de uma fundação chamada Angelic Fraternity, representada por uma política de San Pedro Colorado chamada Dalia López.

O "Bruxo" tinha uma visita agendada para a Angelic Fraternity Foundation hoje (5), mas não se sabe o que acontecerá após sua audiência.

Ronaldinho e seu irmão foram presos sob custódia policial no hotel onde estão hospedados e devem testemunhar amanhã (6), às 8h (horário de Assunção), na sede da Promotoria contra o Crime Organizado.

O ex-craque informou à polícia que os documentos falsos chegaram em suas mãos por meio de Sousa Lira, que lhe entregou em sua residência no Brasil.

Problemas com a Justiça

Em 2018, os passaportes de Ronaldinho foram apreendidos até que fossem pagos multa e indenização fixadas em um processo por dano ambiental. Ele foi condenado por construir ilegalmente um píer, com plataforma de pesca e atracadouro, na orla do Lago Guaíba, em Porto Alegre.

Na ocasião, a estrutura foi montada sem licenciamento ambiental em Área de Preservação Permanente. A multa foi superior a R$ 8,5 milhões.

Em setembro do ano passado, um acordo foi feito com o Ministério Público e os passaportes foram recuperados. Fora dos gramados desde 2015, Ronaldinho foi nomeado, no ano passado, "Embaixador do Turismo" pelo presidente Jair Bolsonaro.

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