Com o crescimento de casos registrados de contágio pelo novo coronavírus no Brasil (COVID-19), é sempre preciso lembrar a importância da higienização das mãos. Mais do que qualquer ato de pânico, lavar bem as mãos e evitar grandes aglomerações de pessoas, é sempre bom ter um vidrinho de álcool em gel por perto, com concentração de 70%.
Não existe uma quantidade mínima de uso, mas é preciso aplicar uma quantidade que a gente consiga espalhar na mão como um todo - entre os dedos, na palma, na superfície e até chegar aos punhos. No entanto, não exagerar na quantidade também não é o ideal e pode ser prejudicial à pele.
"Não é bom colocar muito porque o álcool já resseca a pele e o veículo em gel, por si só, também. Exagerar no uso pode gerar eczemas, dermatites de contato e irritações na pele", diz a dermatologista carioca Ana Carolina Sumam.
"O uso em excesso pode causar sintomas como queimação, coceira e ardência, além de ressecamento da pele, que fica esbranquiçada, com escamas, e até mesmo com vermelhidão, pápulas, feridas e/ou fissuras", completa a dermatologista Natasha Crepaldi, de Cuibá/MT.
As situações em que se deve usar o álcool gel ou fazer a lavagem das mãos são as seguintes:
* Antes e depois das refeições ou da ingesta de líquidos;
* Antes e depois de ir ao toalete;
* Após tocar pessoas;
* Após tocar item ou superfícies potencialmente contaminadas como mesas, maçanetas, corrimões e portas';
* Ao chegar em casa;
* Após usar transporte público.
"Dentro de casa ou fora dessas situações não há recomendação de uso frequente do álcool gel. Aplicar creme hidratante com ativos emolientes como ceramidas, glicerina, ureia, vitamina E, óleos, entre outros, logo após a lavagem e/ou uso do álcool gel e sempre antes de dormir", finaliza Ana Carolina.