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Solidariedade

Artesãs de Queimados costuram máscaras para ajudar no combate ao Coronavírus

Meta é produzir cerca de cinco mil que serão distribuídas em unidades de saúde


13 artesãs do município de Queimados produzem cinco mil máscaras que serão distribuídas nas unidades de saúde da cidade. Foto: Divulgação

As mãos que antes modelavam formas com o objetivo de enfeitar um ambiente, hoje têm trabalhado para salvar vidas. Esta é a rotina de um grupo formado por 13 artesãs do município de Queimados, na Baixada Fluminense, que se uniu para ajudar o próximo em meio à pandemia de coronavírus e evitar a proliferação da doença. A meta inicial da turma é produzir cerca de cinco mil máscaras que serão distribuídas nas unidades de saúde da cidade, tanto para profissionais da área, como para pacientes com Covid-19.

As profissionais participam das aulas de artesanato da Estação Cidadania Planeta Futuro, mas, devido às medidas restritivas referentes ao coronavírus e a suspensão das atividades no espaço, têm se mantido ativas por meio da confecção das máscaras enquanto dão sua contribuição para a saúde de milhares de pessoas.

Todos os cuidados estão sendo devidamente tomados. Para evitar aglomerações, nada de encontros. A confecção é feita individualmente, ou seja, cada uma em sua casa. Para tirar dúvidas, as artesãs utilizam as redes sociais e aplicativo de mensagens instantâneas. Tudo para trabalhar pela saúde coletiva sem descuidar de si mesmas e de suas famílias.

Toda matéria-prima, como tecidos e elásticos, são provenientes de doações. Márcia Andrea Nonato (56), moradora do Centro, é uma das artesãs do projeto. Ela dedica cerca de 4 horas para confeccionar, manualmente, cerca de 20 unidades por dia. “O meu sentimento diário é de esperança, solidariedade e força. Minha filha trabalha na área da saúde e me diz o que pode acontecer se não tomarmos todos os cuidados. Essa é minha maneira de ajudar um pouco”, conta a voluntária.

Juntar os tecidos, fazer medida, cortar, costurar. Parece simples, mas não é tão fácil produzir máscaras. Natália Souza (50) separou um cômodo da casa para trabalhar neste objetivo. Ela afirma que, se uma destas etapas der errado, o trabalho é jogado fora. “Se as medidas, por exemplo, não forem corretas, as máscaras não ficam seguras no rosto. É um trabalho que nos dá satisfação, por isso temos esta dedicação. Queremos ajudar as pessoas, contribuir um pouco neste momento tão difícil para todos”, ressaltou.

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