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Juiz condena 35 por tráfico em Nova Friburgo

Operação Amálgama integra Ministério Público e Polícias Civil e Militar, resultando na prisão preventiva dos acusados e esta semana na condenações de oito a 22 anos de prisão para gang do 'Coroa'

Por Portal Eu, Rio! em 29/04/2020 às 17:34:49

Operação Amálgama, coordenada pelo Ministério Público com apoio das polícias Civil e Militar, investiga o tráfico de drogas na Região Serrana e resultou na prisão do chefe do tráfico no Alto da Olaria

O juiz Marcelo Alberto Chaves Villas, da 2ª Vara Criminal de Nova Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro, condenou 35 pessoas acusadas de serem lideranças do tráfico na comunidade do Alto de Olaria. O processo faz parte da chamada Operação Amálgama, coordenada pelo Ministério Público com apoio das polícias Civil e Militar, que investiga o tráfico de drogas na região.

As condenações variam de oito a 22 anos de reclusão pelos crimes de tráfico de drogas, porte ilegal de armas restritas, corrupção de menores e associação criminosa. Um dos condenados é Livaldo José da Silva, conhecido como "Coroa", que, segundo as acusações, ocupa posição de hierarquia numa facção criminosa no Estado do Rio de Janeiro e que, mesmo preso desde 2011, continuaria emitindo ordens para comparsas.

Na sentença, o juiz destacou que a condenação foi consequência de um minucioso trabalho de investigação policial, que provou que os réus possuíam grande poder bélico, demonstrado em constantes confrontos com a polícia, e uma estrutura bem organizada hierarquicamente por áreas, espécie e qualidade das drogas na região de Nova Friburgo. Mesmo preso desde 2011, 'Coroa' segue comandando a venda de drogas na região, como um dos principais chefes do Comando Vermelho, de acordo com nota da Segunda Vara Criminal de Nova Friburgo, responsável pela condenação desta segunda-feira. No documento, o juiz destacou a apreensão de fuzis e pistolas Glock, de uso restrito, armas que combinam precisão e poder de fogo. A sentença destaca ainda a coordenação obtida pelo banco com outros grupos da mesma facção, em especial no Grande Rio, o que aumentava muito o arsenal e a reserva financeira do grupo para momentos de confronto com a Polícia ou grupos rivais.

Todos os réus já estavam presos preventivamente e cumprirão a pena em regime inicialmente fechado.

Fonte: Com site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiroe da Segunda Vara Criminal de Nova Fribur

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