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Crivella proíbe obras civis, apostas nas lotéricas e fecha bares

Prefeito limita acessos a Santa Cruz, Freguesia, Taquara, Realengo, Guaratiba, Tijuca, Grajaú, Pavuna, Cascadura, Madureira e Méier

Por Portal Eu, Rio! em 11/05/2020 às 13:48:24

Depois de fechar lojas e acesso a calçadão de Campo Grande, Crivella estendeu as restrições a outros bairros

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, determinou nesta segunda-feira, 11/05, novas medidas para reduzir a propagação do novo coronavírus. A cidade apresentava até o domingo, 10/5, 1.126 mortes e 10.520 casos registrados, uma letalidade superior a 10%, acima da média nacional. Crivella tomou a decisão de endurecer as regras do distanciamento social após conversas com a comunidade científica e membros de seu gabinete de crise sobre a expansão acelerada da doença, apesar das medidas adotadas anteriormente.

No Diário Oficial de terça-feira, 12/05, a Prefeitura proibirá, no período de 12 a 18 de maio:

1. a realização de apostas presenciais em agências lotéricas;

2. estacionamentos de veículos particulares na orla marítima da Cidade, entre as praias do Leme e a do Pontão, exceto para os veículos de proprietários que residam nas proximidades;

3. o funcionamento de bares (até então, podiam abrir para delivery);

4. o acesso de veículos particulares de não moradores às regiões centrais dos seguintes bairros, além de aos respectivos calçadões: Santa Cruz, Freguesia Jacarepaguá, Taquara Jacarepaguá, Realengo e Guaratiba na Zona Oeste; Tijuca - Praça Saens Pena, Grajaú, Pavuna, Cascadura, Madureira e Méier, na Zona Norte.

5. a abertura de todo o comércio nas comunidades da Cidade, com exceção de supermercados e farmácias;

6. a realização de obras, com exceção das emergenciais, assim entendidas as imprescindíveis ao bom funcionamento das instalações.


O prefeito Marcelo Crivella expôs os argumentos para o anúncio das novas medidas:

- Muitas pessoas ainda não se deram conta da necessidade de evitar aglomerações, de ficar em casa, e somente sair para realizar trabalhos essenciais e atender a necessidades inadiáveis. Ao se exporem desnecessariamente, fazem o mesmo às demais pessoas, o que aumenta a propagação do vírus e a sobrecarga nos hospitais, aumentando o risco de mortes. Precisamos impedir que mais pessoas adoeçam e haja casos graves chegando às unidades de saúde do município. Nossa intenção é prevenir para salvar mais vidas e permitir que os hospitais tenham melhores condições de atender a todos – afirmou Crivella.

Fonte: Site da Prefeitura do Rio e site da Secretaria Estadual de Saúde

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