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Polícia Civil vai na casa de Pezão para investigar suspeitas de lavagem de dinheiro em obras do Arco Metropolitano

Justiça fluminense também determinou o bloqueio de R$ 241 milhões de empresas suspeitas de participação no esquema

Por Portal Eu, Rio! em 29/05/2020 às 12:07:14

Luiz Fernando Pezão. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Em liberdade há menos de seis meses, o ex-governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão tem novamente seu nome envolvido em uma investigação sobre ilegalidades cometidas na administração fluminense. Segundo a TV Globo, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público cumprem na manhã de hoje mandados de busca e apreensão, e um dos alvos é a residência do ex-governador. Os mandados são cumpridos no âmbito da Operação Cerco, que é um desdobramento da Operação La Casa de Papel, deflagrada no final do ano passado. Agora, as investigações miram suspeitas de lavagem de dinheiro em contratos das obras do Arco Metropolitano.

Pezão é alvo de um dos 26 mandados. De acordo com a Globo, a polícia foi à casa de Pezão em Piraí e o ex-governador já deu um depoimento sobre a investigação. Além do ex-governador, empresários que participaram do esquema também são alvos da polícia. Os empresários César Augusto Craveiro e Alexandre Resende Barboza já foram presos e mais dois (Sérgio Benincá e Luis Fernando Craveiro) são procurados, atendendo mandados expedidos pelo Tribunal de Justiça do Rio.

Além dos mandados, a Justiça fluminense também determinou o bloqueio de R$ 241 milhões de empresas suspeitas de participação no esquema. Pezão chegou a ficar preso por mais de um ano até dezembro passado, quando foi solto para responder em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica, a processos por corrupção, lavagem de dinheiro, participação em organização criminosa e fraudes em licitações. O ex-governador foi preso no âmbito da Operação Lava Jato ainda em 2018, quando exercia seu mandato. Ele é acusado de ter participado em esquemas liderados pelo seu antecessor à época, o ex-governador Sérgio Cabral, do qual também foi vice. Cabral segue preso desde 2016.

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