Rita Cadillac, 65 anos, voltou a defender o pedido de auxílio emergencial que fez ao Governo Federal. A artista, que teve o benefício aprovado, diz que utilizou os R$ 600 para pagar luz, condomínio e outras contas.
A ex-dançarina não tem casa própria e diz que conta apenas uma reserva de dinheiro, que só seria o suficiente para se manter, sem trabalhar, até o fim do ano.
"Quem pediu o benefício foi a cidadã Rita de Cássia. Porque a Rita Cadillac está dormindo desde que começou a pandemia e só vai acordar quando ela puder voltar a fazer shows, o que eu sempre fiz na minha vida. Se eu estivesse trabalhando, eu jamais pediria", disse, em entrevista ao jornal "Extra".
'Cumpri tudo'
"Foi aceito porque eu cumpri tudo. Preenchi todo o cadastro, mandei tudo o que eles pediram, foi analisado e me deram. O dinheiro ajudou a pagar luz, uma parte do condomínio e outras contas", explicou.
Sobre os ataques de que foi alvo nas redes sociais por ter recebido o auxílio, ela opinou: "Até agora estou sem entender o porquê disso. As pessoas imaginam que todos os artistas são milionários e moram em mansões. Tem muito artista que não. Eu não sou assalariada, não tenho contrato com ninguém".
Foto: Iwi Onodera
Autobiografia
A esperada autobiografia de Rita Cadillac, que ficou dez anos no Programa do Chacrinha, está pronta. Com o sugestivo título "Frente e Verso", será lançada no pós-pandemia."Minha vida é uma bomba atômica", avisa.
Um dos capítulos do livro conta a primeira apresentação no garimpo de Serra Pelada, no Pará, para onde foi em 1984, depois de sair do Chacrinha. Outro revela os bastidores de suas apresentações em presídios, como o Carandiru, em São Paulo.