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Juventus X Milan marca retorno do futebol na Itália

Cristiano Ronaldo tenta alcançar Lewandowiski na artilharia europeia

Por Portal Eu, Rio! em 12/06/2020 às 12:06:30

Cristiano Ronado não deixou de treinar na parada. Foto: Divulgação

Na Itália, é chegada a hora! E a volta do esporte vem da melhor forma possível: com clássico. Juventus e Milan se enfrentam hoje (12), às 16h, pela partida de volta da semifinal da Copa da Itália. E como o San Siro foi o palco do empate de 1 a 1 na ida, a "Velha Senhora" recebe os visitantes em Turim.

Como qualquer clássico, o momento não significa muito. Para comprovar isso, o Milan foi superior por boa parte do jogo de ida, e tinha a vitória nas mãos antes de um pênalti polêmico convertido por Cristiano Ronaldo nos acréscimos.

Então mesmo que ocupando a sétima colocação da Série A (enquanto a Juventus lidera), é nessa boa atuação que o torcedor deve se apegar. Afinal, se analisado o histórico do confronto na competição, o cenário não é tão bonito para os rossoneri.

Clássico desequilibrado

A última vez que o Milan eliminou a Juve da Copa da Itália foi nas quartas de final da temporada de 1984/85. Quando venceu por 1 a 0 no agregado. Desde então, a Juve avançou ou foi campeã do torneio enfrentando o Milan oito vezes.

Nesse período, foram realizadas 13 partidas (entre edições com jogos únicos ou de ida e volta), e o Milan não venceu nenhuma. São oito derrotas e cinco empates.

O cenário atual não é muito melhor contando todas as competições. Já são 11 confrontos entre as equipes sem que o Milan tenha uma vitória: nove derrotas e dois empates.

Voltando à Copa, a Juventus tem sido dominante no torneio, tendo chegado à penúltima fase em sete das últimas nove temporadas, avançando à final cinco vezes e levantando quatro taças.

Nos 25 jogos realizados entre os times pela competição, a Juventus venceu 11 e o Milan 6, além dos 8 empates. Em todas os torneios, foram 210 jogos: 84 vitórias da Velha Senhora, 57 dos rossoneri e 69 empates.

No jogo de ida, Cristiano Ronaldo fez o gol de empate naquele que seria seu oitavo jogo seguido chegando às redes - contando todas as competições, e ele chegou ao nono na vitória sobre o Spal -, o que mostra que a interrupção do esporte o deixou 'no ar' durante uma fase incrível, aos 35 anos.

Em 2020, CR7 já tem 13 gols, o que o coloca na vice-liderança da artilharia entre as cinco principais ligas da Europa. Não é difícil imaginar quem está na ponta: Robert Lewandowski, do Bayern de Munique, com 15 gols.

Mas vale citar que Lewa já voltou a campo em maio, com o retorno do futebol na Alemanha. Desde então, ele anotou seis gols em seis partidas. Enquanto o Bayern já está na rodada 30 do campeonato nacional, a Juve volta na 27ª.

CR7: seca de gols

E além dessa briga, tem mais coisa em jogo para Cristiano nesse retorno. Caso entre em campo contra o Milan, o português realizará sua 1001ª partida como profissional (contando jogos pela seleção) - sua estreia foi em 2002, pelo Sporting, também enfrentando um time milanês: a Internazionale.

Caso ele não marque nenhum gol nessa partida, completará 111 dias consecutivos sem balançar as redes, o que seria sua segunda maior seca da carreira, pois de dezembro de 2002 a novembro de 2003, ele ficou 317 dias sem gols.

Outro Maldini

Um sobrenome especial sempre chama a atenção quando escalado para um jogo do Milan: Maldini. Diego é atacante e filho de Paolo, e apareceu no plantel para a partida contra a Juve, mas esse retorno é especial.

Em abril, Diego e seu pai - ex-zagueiro, ídolo e atual diretor técnico do clube - foram diagnosticados com o novo coronavírus.


Diego Maldini

Pouco depois, Daniel fez uma live no Direct do Instagram e mostrou que já estava recuperado: "Estou bem, não tenho apresentado mais sintomas e já retomei os treinos individuais", disse. Seu pai também se recuperou rapidamente.

E é claro que existe uma empolgação em ver Daniel jogar. Afinal, ele representa a terceira geração da família Maldini a defender as cores do Milan, sendo que tanto seu pai quanto seu avô, Cesare, usaram a braçadeira de capitão.

Ele entrou nas categorias de base do clube em 2010 e foi ganhando espaço em torneios juniores. Em janeiro deste ano, estreou no time principal, mas só teve um minuto de jogo no empate contra o Verona.

Seu aproveitamento neste retorno é, com certeza, algo interessante de se prestar atenção neste retorno do futebol italiano.

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