O colunista disse que a situação aconteceu após a polícia local ter sido acionada com denúncia de uma uma festa com som alto e mais de 20 convidados. Segundo testemunhas, Natacha estava na região à passeio, em apartamento alugado.
Uma das principais bailarinas do programa "Domingão do Faustão", da TV Globo, Natacha Horana foi presa na madrugada de hoje (20) por desacato às autoridades em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. As informações foram divulgadas pelo colunista Leo Dias, do jornal Metrópoles.
O colunista disse que a situação aconteceu após a polícia local ter sido acionada com denúncia de uma uma festa com som alto e mais de 20 convidados. Segundo testemunhas, Natacha estava na região à passeio, em apartamento alugado.
Natacha estaria escondida em um dos cômodos da casa. Quando a polícia a encontrou, teria acontecido um suposto confronto, com direito a desacato, e que culminou na detenção da bailarina. Leo Dias ainda informa que ela apresentava sinais de embriaguez e alteração de comportamento.
Segundo a assessoria de imprensa da bailarina, ela foi liberada após assinar um termo, e está abalada com a situação. Há um vídeo em que ela é vista sendo algemada e levada para um carro da Guarda Municipal. Natacha nega que se tratasse de uma festa clandestina durante a pandemia. A Guarda cita que ela tentou agredir um agente, resistindo ao fechamento da festa.
Reprodução YouTube
Nota da assessoria da bailarina
"Considerando a repercussão ocasionada pelo vídeo em que Natacha Horana aparece algemada e sendo levada por uma viatura da Guarda Municipal de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, a bailarina do Domingão do Faustão, por meio de sua assessoria de imprensa vem a público esclarecer a situação.
Natacha alugou um apartamento com dois amigos próximos na cidade e os mesmos convidaram cerca de dez pessoas para uma reunião social.
Após receber um chamado, guardas municipais invadiram o apartamento juntamente com fiscais municipais, sem que ninguém da casa permitisse o ingresso dos agentes.
A bailarina estava dentro de seu quarto durante todo o período da reunião e por não estar participando, acreditou que não seria necessário abrir a porta do cômodo em que já estava acomodada. Exaltados e sem paciência para explicação, rapidamente os agentes da Guarda Municipal de Balneário Camboriú, então, arrombaram a porta do cômodo.
Deixamos aqui o nosso lamento pela atitude precipitada dos agentes que deveriam causar acalento e acabaram gerando medo invadindo o quarto que uma mulher estava sozinha dentro.
Contudo e mais uma vez de forma arbitrária, os guardas municipais a algemaram e a conduziram à delegacia na viatura da guarda.
Em nenhum momento a modelo agrediu física ou verbalmente os agentes, o respeito foi mantido a todo momento pelo lado de Natacha.
Na delegacia, a dançarina assinou um termo e pode voltar para o apartamento.
Natacha está muito abalada por toda esta situação e a repercussão da mesma.
O advogado da modelo, Carlos Felipe Guimarães, esclareceu que a ação dos agentes foi incorreta. Ele explicou que os guardas municipais só poderiam agir e entrar sem autorização na residência em caso de flagrante delito, o que não se constatou.
Segundo o advogado criminal, Natacha não cometeu qualquer crime, pois sequer estava reunida com as demais pessoas presentes no local. Ele também afirma que tomará todas as medidas judiciais cabíveis contra os agentes que cometeram o abuso.
'Inadmissível a postura dos agentes, pois, não havia situação de flagrante delito que justificasse a invasão do apartamento, bem como detiveram Natacha a força sob fundamentos ilegais, além dos guardas usurparem a função da Polícia Militar, estabelecida na Constituição Federal', pontua o especialista."
Versão da Guarda Municipal
De acordo com o comandante Coutinho, da Guarda Municipal, a bailarina resistiu a cumprir medida administrativa. "Ela resistiu ao término da festa, argumentou e, além disso, tentou agredir uma pessoa que estava fazendo a filmagem, um servidor da prefeitura", afirmou ele, à rede catarinense ND Mais.
"Não houve desacato, ela tentou tirar o celular e agredir a pessoa, resistindo ao cumprimento da fiscalização", adicionou o comandante.
De acordo com a prefeitura de Balneário Camboriú, houve cinco episódios de fechamento de festas que são consideradas clandestinas durante o período de isolamento social por conta da pandemia.