A aprovação do presidente Jair Bolsonaro cresceu entre maio e julho, segundo o instituto Paraná Pesquisas. Ao mesmo tempo, a rejeição está menor. Em maio, 31,9% dos entrevistados consideravam Bolsonaro ótimo ou bom. Agora, 34,9% o avaliam assim.
Já os que consideravam o presidente ruim ou péssimo eram 39,4%. Agora, essa avaliação é compartilhada por 38% dos entrevistados. A margem de erro geral da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
A aprovação do governo (que envolve não apenas a figura de Bolsonaro, mas a administração como um todo) subiu de 44% para 47,1% entre maio e julho. Já a desaprovação baixou de 51,7% para 48,1%.
A pesquisa entrevistou 2.030 pessoas em 188 cidades, entre os dias 18 e 21 de julho. A margem de erro geral é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
Caras Novas
O que chama a atenção é a força de Bolsonaro diante de candidatos que representariam novas forças e propostas políticas – inclusive, no campo da direita. O ex-juiz e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Sérgio Moro, não teria chances contra seu ex-chefe. Seria derrotado por 44,7% a 35%.
João Dória, o governador paulista que é apontado como uma potencial ameaça a Bolsonaro em 2022, também não teria chances. Se o segundo turno fosse hoje, perderia a eleição por 23% a 51,7% – a maior diferença apurada nas simulações.
Ciro Gomes (PDT-CE), que ficou em terceiro lugar na corrida presidencial de 2018, também seria superado por 48,1% a 31,1%. Já o apresentador e outsider do mundo político. Luciano Huck perderia por 50,8% a 27,6%.