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Ex-PM chefão da milícia de Itaboraí é preso em casa de luxo de Araruama

Alvo da Operação Salvator, 'Playboy' pulou do quarto andar do prédio para fugir da polícia

Por Portal Eu, Rio! em 05/08/2020 às 10:37:38

ex-policial militar Alexandre Louback Geminiani, o Playboy, chega à DHNSGI. Foto: Divulgação Polícia Civil

Policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI) prenderam, ontem (04), o ex-policial militar Alexandre Louback Geminiani, o Playboy. Preso numa casa de luxo em Araruama, na Região dos Lagos do Rio, ele é apontado como chefe de uma organização criminosa que atua em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio.

Junto com ele foi preso outro integrante da quadrilha, também foragido da Justiça. O bando atua como braço financeiro e armado da milícia e seria responsável por diversos homicídios ocorridos naquela região, entre eles de moradores que não conseguiam pagar as extorsões cobradas pela quadrilha.


Reprodução Rede Social

Pulou do quarto andar

Considerado foragido da Justiça desde julho do ano passado, Louback foi um dos 74 alvos da Operação Salvator, deflagrada no mesmo mês de 2019. Na ocasião, o ex-PM, pulou do quarto andar do prédio onde estava, no Centro de Itaboraí, e conseguiu fugir da força-tarefa. Mesmo após a queda, ele escapou do cerco. A mulher que estava com ele no apartamento na hora da abordagem chegou a ser conduzida para a delegacia, para prestar esclarecimentos. No local foram encontradas várias armas.

Chacina

De acordo com os agentes, o preso é conhecido pela violência que impõe nos seus domínios e é investigado pela participação em uma chacina ocorrida em fevereiro do ano passado, em Itaboraí. Na ocasião, 10 pessoas foram brutalmente assassinadas. A apuração constatou ainda que o criminoso teria ameaçado um delegado e um juiz, após saber que estava sendo investigado.

Taxas de moradores e de empresas da região

Em julho do ano passado, a Operação Salvator tentou cumprir 74 mandados de prisão – cinco contra policiais militares – e 90 mandados de busca e apreensão.

Segundo a investigação, o grupo cobrava taxas da população de Itaboraí e de grandes empresas.

A polícia afirmou que os milicianos fizeram cobranças até ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que teve as obras retomadas em 2018.


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