O Dia Nacional do Samba Rock foi comemorado ontem (31). O movimento que surgiu na cidade de São Paulo, onde também se tornou patrimônio imaterial, e alcançou o mundo com artistas e bandas como Bebeto, Jorge Ben Jor, Seu Jorge, Noriel Vilela, Wilson Simonal, Walmir Borges, Paula Lima, Simoninha, Branca de Neve, Trio Mocotó, Clube do Balanço, Vitrola 70, Sandália de Prata, entre outros.
Foi escolhida a data de nascimento do cantor paraibano Jackson do Pandeiro para homenagem a este gênero musical e dança típica paulistana. Por ser ele quem popularizou a expressão "Samba Rock" na música Chiclete com Banana, gravada em 1959, década do surgimento desta mistura bem sucedida do samba brasileiro com o rock, pop e o jazz americano.
Dois grandes ícones deste movimento vivem neste momento situações opostas. Enquanto Jorge Ben Jor se sente muito tocado pela pandemia e está totalmente recluso em sua residência em Copacabana, Bebeto vem de um longo período inativo, dois anos de recuperação do AVC e seis meses de isolamento social pela Covid-19, e acaba de aceitar dois convites para shows virtuais.
Fato é que, em todo canto, o Samba Rock, não descansa. Com a contribuição atual e continua de DJs, artistas, dançarinos e músicos de várias gerações, o movimento que nasceu na década de 50 comemora além da data um crescimento constante e renovação do público e dos fãs em todo país.