Na madrugada desta quinta-feira (24), criminosos invadiram a estação Morro do Outeiro, no corredor Transolímpica, destruíram equipamentos e furtaram fios de cobre, cabos do quadro elétrico e o vidro da bilheteria. O funcionamento não foi afetado.
É a quarta vez que a estação é alvo de bandidos em pouco mais de um mês. Há dez dias, houve furto de luminária e câmeras do circuito de TV, além de depredação da porta do banheiro. No último dia 29, a equipe do Proeis (Programa Estadual de Integração de Segurança) flagrou dois homens furtando o guarda-corpo do local.
No dia 22 de agosto, 200 metros de cabos de energia foram furtados e a estação se manteve em funcionamento mesmo de forma precária, para não prejudicar os passageiros.
Desde abril, cerca de 100 estações foram vandalizadas e furtadas. Atualmente, o BRT Rio tem um total de 35 estações fechadas por causa desses tipos de crimes. As que foram fechadas em razão da pandemia também acabaram sendo depredadas e não apresentam condições para a reabertura.
Ontem, a estação Rede Sarah, no corredor Transcarioca, foi reaberta para os passageiros após cinco meses fora de operação devido a atos de vandalismo e furtos de equipamentos. A Rede Sarah estava totalmente depredada e, mesmo durante as obras, foi furtada duas vezes, o que adiou a conclusão da reforma.
De março até agora, o Proeis, com quem o BRT Rio mantém um convênio, fez 59 detenções. O BRT Rio ressalta que as ações dos operadores de estação são em caráter de orientação aos passageiros para as operações do sistema.
O BRT Rio acrescenta que a segurança em terminais e estações, que são um patrimônio do município, é atribuição do poder público. É o que estabelece a lei complementar municipal número 100, de 15 de outubro de 2009, que cria a Guarda Municipal e prevê, entre outros itens, “proteger bens, serviços e instalações municipais do Rio de Janeiro”.