Começa nesta quinta-feira (5) o Morar Mais Rio 2020, reconhecido como uma das principais mostras de arquitetura, decoração, design e paisagismo do Brasil. O evento presencial vai até 6 de dezembro, cumprindo as regras de ouro da legislação vigente devido a pandemia. A venda de ingressos está limitada a 300 por dia.
Sócia fundadora do evento, Sabrina Schuback realizou um coquetel de abertura na tarde de quarta (4) somente para convidados, parceiros e profissionais envolvidos.
“O Morar Mais tem 17 anos. É a única mostra de decoração que está acontecendo no Brasil em 2020. Foi um grande desafio, mas a experiência é sempre maravilhosa”, comentou Sabrina.
Diretora de marketing do Morar Mais Por Menos, ela falou com exclusividade ao Portal Eu, Rio! sobre como os profissionais participantes são engajados.
“Normalmente enviam projetos para participar da mostra. Entram no Morar Mais com a proposta mais por menos, de trazer um ambiente sofisticado, com bom custo x benefício”.
Este ano são cerca de 120 profissionais envolvidos e 60 ambientes. A casa escolhida como espaço para mostra é arejada, com área externa bem aproveitada.
Lá dentro quartos, salas, lavabos, espaços de escritório e home office. Além das galerias com diferentes obras de arte, em especial pinturas e fotografias.
Do lado de fora, muito espaço para os visitantes circularem sem aglomeração, com conforto e o toque profissional dos paisagistas. Até uma horta ornamental.
A Champanheria Wine do arquiteto Eder Ambrósio é o exemplo de um ambiente não tradicional dentro da mostra. Um espaço coberto, mas aberto.
“Estamos muito tempo dentro de casa e assim como temos o home office também precisamos de um espaço para brindar a vida”, afirma Eder.
A forma estrutural da adega imita uma árvore, os pés das cadeiras são dáblios, letra inicial de wine e duas imagens na pilastra remetem a sofisticação com liberdade.
“São quadros da artista visual Maria Cristina Farage, expositora na Galeria 4. Ela, eu e o design somos mineiros. Quis trazer para o ambiente um pouco dessa linguagem”, concluiu.
Mas para quem senta àquela mesa e aceita um espumante, a borboleta azul e o barco flutuando são traduções simultâneas de um Rio de Janeiro. Afinal, arte é transformação.