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Bolsonaro reconhece vitória de Biden e fala em 'trabalho de aproximação'

Colégio Eleitoral americano oficializou vitória do democrata nas eleições dos EUA

Por Portal Eu, Rio! em 15/12/2020 às 17:19:32

Foto: Carolina Antunes/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) finalmente reconheceu, nesta terça-feira (15/12), a vitória de Joe Biden na eleição presidencial dos Estados Unidos, realizada em novembro deste ano.

Em entrevista à TV Band, no programa Brasil Urgente, Bolsonaro disse que os dois países vão fazer um “trabalho de cada vez mais aproximação”.

“Alguns minutos antes de entrar no ar eu já dei um ‘start’ para o nosso ministro [das Relações Exteriores] Ernesto Araújo para ele fazer essa comunicação nossa, nas redes oficiais do governo. Depois, nas minhas redes particulares. Posso te mandar agora aqui, desligando o telefone, qual foi a mensagem que eu mandei para o presidente Biden. Da minha parte, e da parte dele com toda certeza, o americano é pragmático, nós vamos fazer um trabalho de cada vez mais aproximação”, disse o presidente Jair Bolsonaro.


Com a decisão de Bolsonaro, o único líder mundial que ainda não reconheceu a eleição de Biden e a derrota de Donald Trump é o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

Durante entrevista à TV Band, no programa Brasil Urgente, Bolsonaro disse que os dois países vão fazer um “trabalho de cada vez mais aproximação”.

“Alguns minutos antes de entrar no ar eu já dei um ‘start’ para o nosso ministro [das Relações Exteriores] Ernesto Araújo para ele fazer essa comunicação nossa, nas redes oficiais do governo. Depois, nas minhas redes particulares. Posso te mandar agora aqui, desligando o telefone, qual foi a mensagem que eu mandei para o presidente Biden. Da minha parte, e da parte dele com toda certeza, o americano é pragmático, nós vamos fazer um trabalho de cada vez mais aproximação”, disse o presidente Jair Bolsonaro.

Com a decisão de Bolsonaro, o único líder mundial que ainda não reconheceu a eleição de Biden e a derrota de Donald Trump é o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

Na mesma entrevista, o chefe do Executivo brasileiro ainda afirmou que a união bilateral durante a gestão de Trump foi “excelente” e que espera que “dê tudo certo com Biden”.

“O que o americano tinha do Brasil era sempre uma política um tanto quanto agressiva. Era o tempo todo um pessoal aí, alguns presidentes, quase todos os anteriores, chamando ele [Trump] de imperialista, colocando nele a culpa de tudo de ruim que acontecia no mundo… E não é assim, tá? Avançamos, conseguimos alguma coisa com o governo Trump e eu espero que tudo dê certo com o Biden agora que, já que os delegados reconheceram lá que ele ele realmente foi eleito, eu não vou discutir mais a questão se houve ou não uma eleição tranquila lá. Não cabe mais a mim falar absolutamente mais nada. Esperei o reconhecimento e nós aqui já fizemos o comunicado agora há pouco ao presidente Joe Biden”, prosseguiu Bolsonaro.

Logo após a declaração do presidente, o Itamaraty divulgou uma nota reconhecendo a vitória de Biden, na qual Bolsonaro fala na “continuidade à construção de uma aliança Brasil-EUA, na defesa da soberania, da democracia e da liberdade em todo o mundo, assim como na integração econômico-comercial em benefício dos nossos povos

"Não sei"

Mais cedo, nesta terça (15), o vice-presidente Hamilton Mourão disse que não sabia o que faltava para que o Brasil reconhecesse a vitória do democrata.

Questionado por jornalistas, o vice-presidente respondeu apenas: “Não sei”. Em seguida, a imprensa ponderou que o Brasil era um dos únicos países que ainda não haviam feito o reconhecimento. Mourão se limitou a dizer um “pois é”.

Nos últimos 40 anos, todos os presidentes brasileiros mandaram algum tipo de comunicado oficial no mais tardar no dia seguinte ao anúncio da eleição nos Estados Unidos. O reconhecimento é considerado uma tradição da diplomacia brasileira, não importando se o eleito é democrata ou republicano.

Bolsonaro sempre colocou a amizade com o atual presidente dos EUA, Donald Trump, como prioridade na relação internacional brasileira. Durante a pandemia de Covid-19, os dois chefes de Estado fizeram duras críticas a políticas de isolamento social e chegaram a defender o uso de medicamentos sem comprovação científica no tratamento da doença. Tanto Bolsonaro quanto Trump foram infectados pelo novo coronavírus.


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