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Nova pesquisa mostra Lula e Bolsonaro na frente

Amoedo, do Novo, cresce e chega a empate técnico com Alckmin

Por Cezar Faccioli em 28/08/2018 às 00:08:15

Lula aparece com 35% na pesquisa da FSB. Foto: Agência Brasil

A FSB, umas das principais agências de relações públicas e assessoria de imprensa do País, divulgou uma pesquisa de intenção de voto. O levantamento, feito por telefone com uma amostra de mil eleitores em todas as regiões do País, mostrou resultados em linha com o apontado em pesquisas de outras instituições, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 35%, e Jair Bolsonaro (PSL), com 22%, bem à frente dos demais. A única novidade, confirmando tendências apontadas pelas redes sociais, é a ascensão de João Amoêdo, do Partido Novo, que chega a 4% na sondagem estimulada. Amoêdo tem um número de interações nas redes sociais comparável ao dos líderes Lula e Bolsonaro, da ordem de 1,7 milhão.

Com essa parcela, o empresário oriundo do mercado financeiro entra em empate técnico com nomes mais tradicionais da política como Ciro Gomes, do PDT (5%), Geraldo Alckmin, do PSDB (6%) e Álvaro Dias, do Podemos, com 2%. No limite da margem de erro, Amoêdo empata também com candidatos de maior presença nos sindicatos e movimentos sociais, como Guilherme Boulos, do PSOL (1%), e o representante do partido que tem mais prefeitos e parlamentares do País, o MDB, Henrique Meirelles (1%). Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, é a única a se destacar do empate técnico com o pelotão de baixo, com 9%.

A sondagem da FSB inclui um cenário em que Lula é impedido de concorrer, pois a Lei da Ficha Limpa (LC 135, de 2010) proíbe candidaturas de condenados em segunda instância. O ex-presidente está preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba, cumprindo pena de doze anos e um mês imposta pelo Tribunal Federal de Recursos. O PT registrou a candidatura no Tribunal Superior Eleitoral e foram impetradas nada menos de 16 ações contrárias, uma delas da Procuradoria-Geral da República.

No cenário sem Lula, Jair Bolsonaro assume a liderança, com 24%, seguido de Marina Silva (Rede), com 15%, o que torna a acreana a principal herdeira dos votos do ex-presidente, superando Ciro Gomes (8%), o ex-prefeito de São Paulo e vice do PT Fernando Haddad (5%), além do líder do MTST Guilherme Boulos (PSOL), com 1%.

No campo da centro-direita, nenhum dos candidatos mostra força nessa rodada para ameaçar a liderança folgada de Jair Bolsonaro. Mesmo depois do apoio declarado de dez dos partidos da base governista, a maior parte deles no bloco mais forte do Congresso, o Centrão, Geraldo Alckmin (PSDB) não alcança dois dígitos (9%).

Empatado tecnicamente com Marina, Ciro Gomes (8%), João Amoedo (4%) e, no limite da margem de erro, com Álvaro Dias (3%), o ex-governador de São Paulo não alterou sua posição com os dois primeiros debates. A aposta principal de sua campanha para a descolagem é o fato de Alckmin contar com o maior tempo de TV, de 5min32s por bloco.
V, de 5min32s por bloco.
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