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Presidente Donald Trump tenta nova fraude para permanecer no cargo

Derrotado nas eleições, presidente dos EUA é gravado pressionando secretário para fraudar resultado eleitoral


Ato de Trump recebe críticas de ex-ministros da Defesa dos EUA. foto:wikipedia

Mais uma polêmica envolve o presidente dos EUA Donald Trump. Desta vez ele é acusado de tentar fraudar o resultado das eleições presidenciais ao pressionar por telefone o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, no sábado (2) para que ele "encontrasse" votos suficientes para reverter sua derrota para Joe Biden no Estado.

O periódico Washington Post divulgou parte do conteúdo da conversa telefônica hoje alvo de críticas dos dois maiores partidos norte-americanos. Trump pressionou Raffensperger, com bajulações e ameaças. Levantou possíveis consequências criminais caso o secretário se recusasse a agir como ele determinava. “Um grande risco”, ameaçava Trump.

Por outro lado, a gravação mostra que Raffensperger e o conselheiro geral de seu escritório rejeitaram as afirmações de Trump. O secretário chegou a dizer que Trump está contando com teorias da conspiração desmentidas. E ainda lembrou ao presidente derrotado nas urnas que Biden, com 11.779 votos, venceu na Geórgia. O resultado foi justo e preciso.

Trump rejeitou os argumentos do secretário e rebateu: “O povo da Geórgia está com raiva, o povo do país está com raiva”, disse ele. "E não há nada de errado em dizer que você recalculou."

Raffensperger respondeu: “Bem, senhor presidente, o desafio que você tem é que os dados que você tem estão errados”.

Em outro ponto, Trump disse: “Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que nós temos. Porque ganhamos o Estado.”

Sem considerar os argumentos do secretário de Estado, Trump repetiu diversas vezes a frase

"Não há como eu perder a Geórgia". "Não tem jeito. Ganhamos por centenas de milhares de votos.”

Repercussão negativa

A reação à divulgação foi negativa. A poucos dias do fim do mandato de Trump, integrantes do Partido Republicano falam em crime para impeachment. Os miliares não se calaram. Dez ex-ministros da Defesa publicaram carta pedindo a transição de poder dentro das regras da democracia.

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