Projeto Social de Judô foca na aprendizagem de idiomas

O projeto sócio esportivo educacional, Samurais do Morro, idealizado por Cláudio Carelli, no Tuiuti, vai trocar o quimono pelo figurino do Atletismo para correr contra o tempo. Até o dia 8 de fevereiro, o projeto está realizando uma vaquinha online através do link https://vaka.me/1637015 para angariar R$ 5.290 referente a dez materiais didáticos para dez alunos moradores do Tuiuti. A parceria com a franquia Action Yes Idiomas, atuante no segmento de Educação, é para a formação de uma turma até dez alunos proveniente do próprio projeto.

Serão bolsas de 50% e algumas de 100% para os alunos do projeto Samurais do Morro. Muitos responsáveis se interessaram pela oportunidade de colocar seus filhos para iniciar uma cultura de aprendizagem com um novo idioma. Para Cláudio Carelli, microempreendedor individual com negócios voltados para convênios de aulas extra curriculares de Artes Marciais para colégios particulares, empreendedor social e judoca faixa preta, a mobilização para tornar a expectativa em realidade é valioso para o próximo ano letivo.

"As crianças ficaram mal acostumadas com as aulas remotas em virtude da pandemia. Nosso desejo é que consigamos dominar o vírus com as vacinas e os convívios presenciais voltem acontecer sem maiores riscos. Acredito que o ano de 2021 possa ser uma retomada com força nos estudos nas redes públicas e particulares, e a oportunidade junto com o curso de idiomas é uma ação de Marketing muito importante realizada pelo projeto. Estamos orando para atingirmos o valor de R$5.290,00 para os livros didáticos sairem de graça para dez alunos. É um material caro que pode onerar as famílias que já se comprometeram a pagar a mensalidade", explica Claudio Carelli.

Dados do Instituto Brasleiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em maio de 2017 apontavam que 80% dos jovens da classe média no Brasil não falam outro idioma. A agência Catho diz que apenas 27% dos executivos brasileiros investiram ou investem na aprendizagem de um segundo ou terceiro idioma e que a diferença salarial entre um bilingue ou trilingue para uma pessoa que não fala outro idioma chega a 42%.