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Gabigol admite incômodo na reserva: "Não quero estar no banco"

Atacante não se esquivou da pressão durante entrevista coletiva.

Por Portal Eu, Rio! em 15/01/2021 às 14:35:55

Gabigol achou engraçado quando quando lhe perguntaram se existia 'panela' no Flamengo. Foto: Divulgação/Alexandre Vidal

Durante entrevista coletiva, Gabigol analisou o momento do time rubro-negro, que não vence há três jogos no Campeonato Brasileiro e se vê mais distante da briga pelo título. O atacante não se esquivou da pressão na sala de imprensa.

“Pressão vai ter. É Flamengo. Mas quem não gosta de pressão? Às vezes eu joguei em times que jogavam para empatar. No Flamengo você quer vencer todos os jogos, e isso é a melhor coisa. O Rogério (Ceni) sabe disso e sabe lidar muito bem com isso. O que temos que fazer? Vencer os jogos, simples assim. E quem sabe lá na última rodada a gente se sagra campeão.”

Atacante admitiu que a reserva o incomoda:

Na derrota para o Ceará, Gabigol chamou a atenção quando ficou no banco sem chuteiras e com uma camisa de treino por baixo do colete. Ele não escondeu a insatisfação:

“Muito. Não quero estar no banco. Ninguém quer. Ou você acha que o Pedro quando estava (no banco) ficava feliz? Ou que o Michael quando não entra fica feliz. Na Europa é normal isso acontecer, de o jogador não usar a camisa no banco. Fiquei sem a chuteira pois tive uma lesão grave no tornozelo e incomoda um pouco. Não tem nenhum problema com isso. Vão falar pois dá ibope. Creio eu que independentemente de como eu ficasse, iria sair matéria.”

Existe "panelas" no elenco?

“Outra coisa que acho que nem deveria ser perguntado. Não existe isso. Claro que em um grupo de 20, 27, 30, não sei, mais aqui no CT que tem, sei lá, 50, 60 pessoas trabalhando diariamente, ter afinidade com uma pessoa é normal. Mas aqui dentro do clube, que praticamente são os mesmos jogadores que ganharam em 2019 não tinha panela e quando perde tem (risos). É uma loucura muito grande que está sendo criada. Mas dá ibope, é o Flamengo, tem jogadores grandes envolvidos, é normal que falem, mas não existe. Acho que do grupo que foi campeão não estão dois, três... Dois? Então não tem porque ter panela. Isso não existe e é realmente muito engraçado (risos).”

Falta do poder de reação nos últimos jogos:

“Se a gente for analisar, estamos falando de um time que venceu uma Libertadores faltando três minutos, que contra o Racing fez um gol no finalzinho. Precisamos melhorar, matar os jogos antes, ter mais cuidado taticamente para não sofrer gols. Precisa fazer mais gols e tomar menos gols. Nosso time vem trabalhando isso muito durante a semana, para fazermos um bom jogo contra o Goiás e vencer.”

Atleta destacou a relação com o técnico Rogério Ceni:

“É muito boa. Com Dome, falaram que briguei com ele no vestiário, que eu não gostava. Com Jorge (Jesus) também. Ceni é um cara que eu aprendo muito. É um cara experiente, que já venceu tudo e está aqui de corpo e alma. Estamos aqui para ajudá-lo e ele nos ajudar também.”

Esperança no título do Brasileiro:

“Comparar com o Flamengo de 2019 é injusto com qualquer time no Brasil. Porque o que aconteceu é muito difícil de acontecer de novo. É o mesmo time, temos o mesmo potencial, mas são tempos diferentes. Temos outro treinador, alguns jogadores diferentes, e jogadores que são marcados diferentes, como eu e Bruno. Em 2020 fomos campeões de algumas coisas. Sim, perdemos Copa do Brasil e Libertadores, o que não queríamos, mas estamos na briga pelo Brasileiro, que somos atuais campeões. Como um time que venceu a Libertadores faltando três minutos vai desistir faltando dez jogos para o fim do campeonato?"

No fim da entrevista, uma mensagem para a torcida:

“Eu agradeço o apoio deles. Eles cobram porque esperam muito da gente. O que podemos fazer é só uma coisa: falar menos e vencer.


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