O Botafogo foi rebaixado para a segunda divisão com 4 rodadas de antecedência. O péssimo planejamento no ano e as dívidas acumuladas durante os anos foram os maiores problemas na campanha. Porém, ser rebaixado neste ano trará ainda mais dificuldades, já que a conjuntura do futebol brasileiro mudou, e a renda dos direitos de transmissão é ainda menor.
O desafio do Glorioso na Série B será enorme, muito mais que do Cruzeiro, que ainda permanece na segundona. Diferentemente do clube mineiro, o Botafogo não arriscou em contratações caras que não poderia pagar. Ao mesmo tempo, precisa montar um elenco praticamente do zero, pois a limitação técnica e falta de empenho de muitos dos atuais jogadores são patentes.
Há também a dificuldade de contratar, pois o Alvinegro mostrou dívida de 826 milhões no último balanço, em 2019. Com isso, metade da renda arrecadada se perde por dívidas e penhoras.
Em 2020, a conjuntura mudou e a distribuição dos valores segue um padrão. Como o Botafogo foi rebaixado, o clube não tem direito a nenhuma remuneração. O pay-per-view será a melhor opção para o clube na Série B, visto que em 2019 arrecadou R$ 21 milhões.
A diretoria nova assumiu desde a virada do ano e com a queda conformada e a chegada do diretor de futebol, Eduardo Freeland tem o aval para reformular o departamento inteiro. Tanto que neste sábado (6/2), o GE apurou a saída de quase todo o departamento médico do clube.
Goleado na estreia pelo Grêmio, Lúcio Flávio comandará o time até o restante do campeonato, após a demissão de Eduardo Barroca. A diretoria pensa em um nome para assumir o time que tenha experiência na Série B para voltar à elite do Brasileiro.