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O carioca já pode marcar na sua agenda. No dia 22 de março, às 9h, com presença do prefeito Eduardo Paes e com diversos convidados, estará sendo inaugurado uma área de lazer bastante esperada pela população. O antigo Jardim Zoologico da Cidade do Rio de Janeiro, localizado na Quinta da Boa Vista e que já foi sediado em Vila Isabel onde, inclusive surgiu o famoso "jogo do bicho" pelas mãos do Barão de Drummond - agora será chamado de BioParque do Rio.
Após uma grande reforma focada no bem-estar animal, os visitantes, que podem, inclusive, tornarem-sem sócios do local, terão uma experiência diferenciada, com uma maior interação com os bichos, que também estarão mais próximos de seus habitats naturais.
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Um novo conceito de zoológico
De acordo com o Grupo Cataratas, novo proprietário do espaço remodelado, o BioParque é o mais novo atrativo de turismo sustentável da cidade. "Somos um centro de referência focado em educação, pesquisa e conservação", afirmam os responsáveis.
"Apresentamos ao público um novo conceito de zoológico, onde o bem-estar animal está em nosso DNA e nos comprometemos em proporcionar experiências transformadoras para você e sua família!", sustenta a propaganda da mais nova área de lazer carioca.
Uma novidade: nesta primeira fase de visitação, apenas sócios, que pagarão um valor a partir de R$ 80, terão acesso ao BioParque do Rio e poderão acompanhar também as obras no local. Há vários pacotes oferecidos para tornar-se sócio do empreendimento, incluindo acesso ilimitado, vantagens e outras experiências. No chamado "Plano Família", o primeiro lote sai a R$ 19,99/mês por pessoa. Na diversão, os sócios podem incluir até três pessoas.
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Centro de Conservação da Biodiversidade
Segundo os organizadores, o conceito de zoológico se transformará por completo. "O BioParque do Rio vai se tornar um Centro de Conservação da Biodiversidade, com importantes programas de educação, pesquisa e projetos já existentes, como a reintrodução de antas e cutias na natureza", afirmam. Quando uma pessoa tornar-se sócia, 5% do valor do plano será revertido para pesquisas.
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Plano de População
O Plano de População é uma forma de organização do grupo de animais de um zoológico, é um modelo de escolha técnica das espécies que irão compor seu plantel.
As avaliações sobre cada aspecto técnico do Plano determinam se a espécie irá ou não compor a população de animais que vive no Parque, se estará na área aberta ou fechada à visitação, ou ainda se a espécie que já vive no Parque deve ser destinada para outra instituição e participar do plano de população dela.
O Plano de População é único para cada instituição porque se baseia em aspectos técnicos, logísticos, financeiros, de gestão, geográficos, administrativos, entre outros.
No BioParque do Rio, o Plano foi elaborado por toda sua equipe de técnicos, com o auxílio de renomados consultores externos, médicos veterinários e biólogos, com anos de experiência em manejo técnico e administrativo de zoológicos, além de conhecimentos das mais modernas técnicas de manejo e bem-estar animal atualmente empregadas nas mais renomadas instituições mundiais, colocando em primeiro lugar sempre os aspectos de bem-estar animal.
O Plano de População do BioParque do Rio é formado por um conjunto de questões, pontuadas de acordo com seu grau de relevância e considera, para a escolha da espécie, os seguintes aspectos:
Cada item acima contém uma ou mais perguntas, que são pontuadas. A soma dos pontos gera uma pontuação geral para a espécie. A lista com os pontos de todas as espécies indicará o posicionamento de cada uma em comparação às outras, sejam já existentes ou pretendidas para o novo zoológico.
Os animais se encontram em manejo cooperado, ou seja, estão sob cuidado em conjunto com instituições nacionais e internacionais com a supervisão dos órgãos de controle. Os manejos e presença de animais ameaçados de extinção e animais exóticos devem seguir as convenções internacionais, como a Convenção da Diversidade Biológica (CDB) e CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção). Dessa maneira, torna-se impossível o cumprimento de um plano de coleções rígido, como previsto originalmente no Termo de Referência, sob pena de se atentar contra esses tratados.