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Fevereiro é o mês de conscientização do Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia

Lema da iniciativa é “se não houver cura que, no mínimo, haja conforto”

Por Portal Eu, Rio! em 23/02/2021 às 10:00:00

Foto: Divulgação

Fadiga, cansaço, sono não reparador. Estes são alguns sintomas da dor crônica conhecida como fibromialgia. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, esta dor é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo inteiro, principalmente na musculatura. Também chamada de "patologia de dor generalizada", ela dura mais que três meses, mas não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor.

Neste mês de fevereiro, o chamado "Fevereiro Roxo", a população é alertada para esta doença que, muitas vezes, pode ser confundida com sintomas psicológicos, já que, em alguns casos, há relatos de pacientes que sentem alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais.

"A fibromialgia é um problema bastante comum, visto que em 5% dos casos, os pacientes vão a um consultório de clínica médica e de 10 a 15% dos pacientes vão a um consultório de reumatologia. De cada dez pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres em idade entre 30 e 60 anos", revela a reumatologista Roberta Graumam.

Para se diagnosticar a fibromialgia, a reumatologista segue alguns critérios, como dor por mais de três meses difusa, associada a sono não restaurador, presença de sintomas somáticos, como alterações gastrointestinais, podendo ainda ter alterações cognitivas e depressão em todo o corpo, além da presença de pontos dolorosos na musculatura.

"O diagnóstico desta doença crônica é clinico, pois não existem exames que comprovem a existência da fibromialgia", afirma Roberta.

Segundo a profissional, embora não exista uma causa única, médicos e pesquisadores conseguem afirmar que pacientes nestas condições sentem a dor de uma forma diferente, como se o cérebro delas respondesse de forma desregulada, ativando todos o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor.

"Essa patologia pode surgir após eventos graves, traumas físicos ou psicológicos, ou até mesmo uma infecção grave. O mais comum é que o quadro comece com uma dor localizada crônica, que progride para envolver todo o corpo. Uma dor real, crônica, que desestabiliza e deve ser tratada com atenção, cada caso em particular", finaliza Roberta.


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