Ainda de acordo com o levantamento, a maior parte das pessoas que buscaram ajuda são moradoras do Centro (52%), Ingá (23%) e Fonseca (9%). Entre os casos mais comuns reportados estão prisão arbitrária, informações sobre direito à moradia/população em situação de rua e ameaça à integridade pessoal e familiar.
“O Centro da Cidadania funciona como um facilitador no recebimento da denúncia de violação de direitos humanos e, de forma eficaz e eficiente, busca por soluções e acompanhamentos dos casos, tornando Niterói cada vez mais acessível aos seus direitos e também na promoção social à prevenção, atuando como articulador junto aos órgãos responsáveis, atuação institucional e acolhimento”, ressalta Monique Seabra Melo Oliveira, assistente social.
O Cecid é destinado a pessoas que tenham enfrentado situações como intolerância religiosa, trabalho escravo, racismo, homofobia, abuso infantil e prisões injustas. No local, também são oferecidos serviços como apoio para retificação de nome social, emissão de documentos, acolhimento de migrantes e refugiados, entre outros. O projeto foi elaborado em parceria técnica com a Secretaria de Direitos Humanos de São Paulo, que possui o Centro Integrado de Cidadania desde 2010.
Por conta da pandemia do novo coronavírus, os atendimentos são feitos mediante agendamento prévio pelo “Zap da Cidadania”, por meio do número (21) 96992-9577. O endereço do Centro de Cidadania é Rua Cônsul Francisco Cruz, 49 - Centro, Niterói.