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Primeiros passos

Mandetta, demitido por Bolsonaro, abre depoimentos à CPI da Pandemia

Renan Calheiros e Omar Aziz confirmam convocações de ex-ministros da Saúde, mas destacam dispor de provas desde já


Relator da CPI, Renan Calheiros prometeu investigação sobre quem colaborou, por ação ou omissão, para que 'a matança avançasse' Foto Agência Senado

O plano de trabalho proposto pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) para a CPI da Pandemia deve ser votado nesta quinta-feira (29/4). A previsão é de que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta dará o primeiro depoimento, na terça-feira (4/5).



O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), informou que na reunião de quinta-feira deverão ser aprovados os requerimentos para que sejam ouvidos, além de Mandetta, os ex-ministros da Saúde Nelson Teich e Eduardo Pazuello, além do atual, Marcelo Queiroga. Também deverão ser aprovados requerimentos com solicitação de informações ao governo. Aziz ainda destacou o caráter propositivo que, a seu ver, a CPI terá.

— Mais que apontar culpados, a sociedade espera soluções práticas para a vacinação, falta de oxigênio, de kits hospitalares, medicamentos, UTIs e EPIs. Esta CPI será diferente de todas que vocês já viram, porque pesquisas mostram que é a CPI que está praticamente na casa de todos os brasileiros — disse Aziz em referência à pandemia.

Ouça no podcast do Eu, Rio! (eurio.com.br) a reportagem da Rádio Senado sobre o Plano de Trabalho da CPI da Pandemia e as primeiras convocações.




Em entrevista coletiva concedida após a instalação da CPI da Pandemia nesta terça-feira (27/4), o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), disse que "tem muita coisa já produzida no que se refere a provas, a postagens, a atos publicados", e que cabe agora à CPI "dar as respostas que a sociedade cobra". Também durante a entrevista, Renan garantiu que conduzirá sua ação sempre baseado nos valores do estado democrático de direito, sem perseguições.

— A CPI investiga se por ação, omissão, desídia ou irresponsabilidade alguém colaborou para que a matança avançasse. Vamos apurar, mas com critérios. Só valerão provas efetivas. Não vamos condenar por convicção ou fazer power points contra ninguém — reiterou, replicando o que disse durante a reunião.

Randolfe admite requerer documento da Casa Civil com 23 acusações ao Governo

Também durante a entrevista, o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que o curso das investigações pode fazer com que a CPI solicite formalmente à Casa Civil o documento, cuja existência foi revelada pela imprensa no final de semana, em que são listadas 23 acusações que o governo deve sofrer no decorrer dos trabalhos.

— Foi uma contribuição importante do governo para ajudar nas investigações. Aponta alguns aspectos que estarão em nosso plano de trabalho, e a questão dos povos indígenas, que estava passando ao largo. O roteiro da Casa Civil é uma colaboração para as investigações, e talvez seja necessário e de bom tom solicitarmos oficialmente este roteiro — afirmou Randolfe.










Agência Senado

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