Jornalista-cantora apresenta um amor arrebatador ao som da pop music

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A “jornalista-cantora” Isabel Pacheco lança a canção “Perdi a Noção” em todas as plataformas de streaming. Com pegada pop, o o carro-chefe do trabalho fala do amor arrebatador, do tipo que chega e de repente “tocam em cheio os corações livres”.

A temática romântica prossegue na faixa “O dono desse olhar”. Um bolero moderno para dançar de “rostinho colado”, coisa pouco vista nas baladas de hoje. As duas canções são assinadas pelo trio formado por Valter Rodrigues, Isabel Pacheco e Tuninho Souza. Esse último também assina os arranjos com o Tales Pinheiro.

Uma cantora no ritmo da escrita. Ou seria uma jornalista no ritmo da música? Música que sempre fez parte da vida de Isabel Pacheco, assim como a escrita hoje contribui para o seu trabalho musical como compositora. Uma artista que vem sendo carinhosamente chamada de a “jornalista-cantora”, título que une de forma harmoniosa suas duas paixões: o jornalismo e a música. “Além do tema que a própria vida oferece, a experiência profissional me proporciona boas histórias para compor canções”, garante a cantora e compositora.

Como repórter Isabel conheceu, praticamente, todas as capitais brasileiras, os hábitos e costumes locais. Trabalhou em rádio, televisão, revistas femininas e de variedades, assessoria de imprensa, com mídias digitais e o jornalismo corporativo. Desde a infância ela dançava e cantava nos concursos infantis realizados pela academia onde estudava ballet, jazz e sapateado. Mas foi na fase adulta que teve a certeza do talento musical.

“Descobri que havia um coral corporativo na empresa e fui fazer um teste com o intuito, apenas, de participar das aulas de canto. No ato do teste a professora disse que eu estava selecionada como soprano e permaneci por mais de nove anos naquele lindo grupo, onde aprendi tudo o que sei de música e fiz ótimas amizades”, recorda Isabel.

Do coral para as plateias cariocas

Além da disciplina, cantar em um coral sempre reforça a atitude de equipe, de uma voz se alinhar a outra e, assim, sucessivamente. Mas o seu maior desafio foi começar a se apresentar sozinha em saraus no Rio de Janeiro para plateias exigentes e sinceras. No repertório, releituras e homenagens às grandes cantoras nacionais e internacionais, em um estímulo constante para testar os próprios limites, sem fazer feio para o público.

Cheia de planos e projetos para o futuro ela quer passar uma mensagem para os fãs que pode servir como dica para a descoberta de outro artista da música: “Às vezes, nossas ações são tão normais para o dia a dia que não percebemos os próprios talentos. Descobri o dom para cantar por causa dos elogios dos vizinhos. Se eles nunca tivessem falado, talvez não percebesse a minha inclinação musical. Por isso, devemos ser sempre generosos com o próximo, elogiando e incentivando”, finaliza.