Para Beto Barreto, guitarrista da banda, esse é um show que conseguiu juntar várias coisas que queriam já há um tempo. “Juntamos tudo nessa linguagem do game, junto com um show, um formato game show live”, diz. “É aquele coisa que a gente fez no estúdio, sem público, mas conseguiu realizar algo que tinha muito tempo que não fazia, que é tocar mesmo, ao vivo, como um show, como uma banda, todo mundo tocando junto, real, valendo. Sendo que foi no estúdio e que esse ambiente vai ser transposto pro universo de um game”, explica.
Segundo Barreto, foi um formato que a banda gostou muito de fazer. “A gente participou do roteiro, da concepção do show, de como é que a gente iria tocar aquelas músicas e foi uma experimentação de um novo formato mesmo pra gente, já que é a primeira vez que o Baiana toca depois desse um ano e três meses”, diz. “A gente conseguiu ter aquela sensação de um ao vivo tocando e ao mesmo tempo conseguimos reproduzir ali a coisa da iluminação de um show, das projeções de um show e transportando todo esse ambiente pra dentro de um game. Foi algo muito importante pra gente, principalmente nesse momento e que a gente já vem um tempo dialogando e querendo estar mais dentro dessa linguagem”, afirma.
A ligação do BaianaSystem com o VALORANT começou com a música "Saci", que integrou a trilha sonora do lançamento do game no Brasil. O jogo tático em primeira pessoa da Riot Games, mesma desenvolvedora do mega sucesso League of Legend, é estrelado por Raze, personagem soteropolitana. “Um game que está fazendo um ano e que tem uma personagem, uma heroína, que é uma baiana, que é a Raze, a gente também teve a presença ali de Aninha, fazendo “Saci Pererê” com a gente, mais a dançarina, que trouxe também uma coisa de movimentação de público”, diz o músico.