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Operação prende líderes de organizações criminosas de outros estados no Complexo da Penha

Ação conjunta conta com as polícias civis do Rio, Pará e Amazonas, além da Polícia Militar do Rio

Por Portal Eu, Rio! em 18/06/2021 às 09:19:53

Policiais vasculham a Vila Cruzeiro atrás de chefes de facções de outros estados. Foto: Reprodução/PM

A Polícia Civil do Rio, em ação conjunta com as polícias civis do Pará e do Amazonas, e com apoio da Polícia Militar do do Rio, deflagrou a "Operação Coalizão pelo Bem", nesta sexta-feira (18).


Helicóptero da polícia sobrevoa a Vila Cruzeiro; ao fundo, a Igreja da Penha. Foto: Reprodução/TV Globo

O objetivo foi cumprir mandados de prisão contra lideranças de organizações criminosas de outros estados que se instalaram na comunidade Vila Cruzeiro, na Zona Norte, além de cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão de outras investigações em andamento em diversos departamentos da Polícia Civil. Também foram cumpridos mandados de prisão nos estados de Manaus e São Paulo.


Helicóptero da polícia sobrevoa a Vila Cruzeiro na Operação Coalizão pelo Bem. Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Militar do Rio apoiou a operação com cerca de 400 policiais das unidades que fazem parte do Comando de Operações Especiais. Os agentes operaram nas comunidades do Complexo da Penha, Vila Cruzeiro, Chateia, Caracol e Caixa D'água.

Uma das metas da operação foi prender um dos chefes do tráfico do Comando Vermelho mandante dos ataques em Manaus, no Amazonas, mas ele fugiu. Segundo a polícia, Mano Kaio estava escondido no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio.


Mano Kaio está escondido no Complexo da Penha. Foto: Rede Social

Os investigados na operação também são suspeitos de enviar mais de R$ 126 milhões para fortalecer facção criminosa no Amazonas e comprar armas e drogas. Durante a investigação, a polícia ainda identificou que a estrutura de lavagem de dinheiro também favorecia criminosos do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Catorze suspeitos foram presos na Operação Coalizão pelo Bem, sendo oito em Manaus e dois em São Paulo. Entre eles estão Francisco de Assis Rodrigues Monteiro Junior e Raimundo Lima da Silva, no Amazonas, e Thais de Oliveira Lisboa, no bairro Brasilândia, em São Paulo.

O Amazonas viveu uma onda de violência entre 6 e 8 de junho. Ônibus, delegacias, viaturas policiais, ambulâncias, prédios públicos e agências bancárias foram incendiadas e alvo de tiros.




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