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'No caminho certo'

CPI da Pandemia mira atravessadores de vacinas e fake news

Esquemas de compra de imunizantes e divulgação de notícias falsas são foco nas investigações da Covid-19, que já matou mais de meio milhão de pessoas no País


Na última sessão antes do recesso, CPI da Pandemia recebeu depoimento de Cristiano Carvalho, representante da Precisa, uma das intermediárias de vacinas contra a Covid-19, foco de investigações de irr

O vice-presidente da CPI da Pandemia, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), destacou nesta segunda-feira (19/7) que a CPI criará núcleos de investigação — para tratar, por exemplo, da atuação de intermediárias na aquisição de vacinas e do papel das fake news no agravamento da pandemia, entre outros temas. Os núcleos de investigações cuidarão, entre outras atividades, da análise dos documentos recebidos pela comissão (como os relacionados a empresas que intermediaram a compra de vacinas).

A decisão atende à determinação de manter o trabalho da Comissão durante o recesso parlamentar, anunciada nas redes sociais do presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM). Também está prevista, entre os dias 26 e 29 de julho, uma reunião entre senadores e juristas — Randolfe afirmou que esse encontro visa "organizar o lastro jurídico e constitucional do relatório final da CPI da Pandemia". Mais ativo defensor do Governo na comissão, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) reafirmou sua crítica de que a oposição insiste em acusações sem provas.



Ouça no podcast do Eu, Rio! a reportagem de Hérica Christian, da Rádio Senado, sobre os focos de investigação da CPI da Pandemia durante o recesso, irregularidades na compra de vacinas e divulgação de fake news.

Aziz e Randolfe, mesmo com o recesso em curso, estão organizando as ações do colegiado que serão retomadas em agosto, logo após o fim do recesso parlamentar constitucional. Além da criação de núcleos para o tratamento de temas, como o que vai tratar das empresas que intermedeiam a aquisição de vacinas, os senadores pretendem se debruçar sobre os impactos das notícias falsas (fake news) no agravamento da epidemia de coronavírus.

As informações foram transmitidas por Aziz e Randolfe por meio das redes sociais, no fim de semana. O presidente da comissão informou que o planejamento prosseguirá ao longo desta segunda-feira (19). Já Randolfe adiantou que a CPI também vai se dedicar em agosto a investigações sobre os negócios e interesses envolvendo a empresa de logística VTCLog. Os parlamentares suspeitam de contratos firmados entre ela, o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos.

O vice-presidente detalhou ainda que está prevista para acontecer entre os dias 26 e 29 de julho uma reunião virtual entre integrantes da CPI e juristas, a fim de embasar o relatório final da comissão. O responsável pela emissão do parecer definitivo é o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

“A CPI está no caminho certo. Estamos descobrindo quem estava e está por trás de uma gestão completamente ineficaz no Ministério da Saúde em relação, especialmente, à pandemia, que já nos custou mais de meio milhão de vidas do povo brasileiro. Não vamos parar”, publicou Randolfe.




Agência Senado

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