Vai ter onda, vai ter rampa. E torcida por manobras radicais, em 360 graus, por exemplo. Surfe e skate, que estão entre as cinco modalidades que estreiam na Olimpíada de Tóquio, terão, ao todo, 16 atletas brasileiros – alguns dos favoritos ao pódio. Nas outras três novidades (karatê, escalada e beisebol/softbol), não teremos representantes, mas as provas também vão despertar a curiosidade do público.
No surfe, as ondas japonesas terão as presenças de quatro brasileiros acostumados a vitórias e títulos: Silvana Lima, Tatiana Weston-Webb (segunda colocada no ranking mundial entre as mulheres), Gabriel Medina (o primeiro na liga entre os homens) e Ítalo Ferreira. Eles têm chances reais de brilho nos mares e nos pódios para o Brasil. As baterias começam no domingo (25), e estão previstas para ocorrer até o dia 28, podendo se estender até o dia 1º de agosto (no surfe, o calendário prevê janelas para que as provas aconteçam, por conta da necessidade de condições meteorológicas ideais).
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) considera que o Brasil está entre as três potências do surfe, e carrega em suas pranchas três títulos mundiais, com Gabriel Medina (2014 e 2018), que estará em Tóquio, e com Adriano de Souza, o Mineirinho (2015). Um adversário forte para os brasileiros pode ser o norte-americano Kelly Slater (11 títulos mundiais), que é reserva na equipe do seu país.
Mesmo estreando apenas em 2021, em Estocolmo (1912), o surfe ficou conhecido porque o norte-americano Duke Kahanamoku, praticante da modalidade, ganhou duas medalhas na natação. No Brasil, a primeira prancha que se tem notícia foi feita na década de 1930, em Santos.
Fonte: Agência Brasil