Cinco anos depois de fazer história no Estádio Nilton Santos (naquela ocasião, Estádio Olímpico do Rio de Janeiro), Thiago Braz mais uma vez subiu ao pódio nesta terça-feira (03) na disputa do salto com vara nos jogos olímpicos de Tóquio.
Ele não conseguiu passar da altura dos 5,87m e ficou atrás de Cristopher Nilsen (Estados Unidos), que com 5,97m ficou com a prata. O jovem sueco de 21 anos Armand Duplantis confirmou favoritismo levando o ouro, mas sem conseguir bater o recorde olímpico do próprio Thiago Braz que segue sendo 6,03m.
No último mundial ele, que é o mais novo fenômeno da modalidade, já tinha quebrado o recorde mundial com 6,15m e mesmo depois de ter conquistado o ouro, ainda tentou bater novamente a marca, mas acabou não conseguindo repetir seu feito. Após diversas tentativas o sueco não conseguiu passar dos 6,19m.
Depois de brilhar na Rio 2016, na época com 23 anos, Thiago teve anos difíceis com lesões, mudança de treinador e também a pandemia de Covid-19. Agora em Tóquio ele parece ressurgir. Ainda distante do seu melhor, o atleta comentou sobre seu desempenho após a disputa.
“Na realidade eu tinha uma certa certeza interna de que o 5,87m era uma medalha segura. Hoje por um erro muito bobo eu não consegui subir os 5,92m que seria a medalha de prata, mas está muito bom”, afirmou o brasileiro que agora detém duas medalhas olímpicas.