Dezenove milicianos do bando de Tandera são presos no Rio
Agentes fecharam galpão com mais de uma tonelada de produtos falsificados em Belford Roxo
Tandera é o miliciano mais procurado do Rio. Foto: Divulgação Polícia Civil
Uma operação em diversas localidades da região metropolitana do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense, deflagrada nesta quarta-feira (1) pela força-tarefa da Polícia Civil de combate às milícias, resultou na prisão de 19 pessoas entre as quais, um integrante de uma organização criminosa comandada por Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera.
De acordo com a Polícia Civil, na operação, os agentes fecharam um galpão com mais de uma tonelada de produtos falsificados em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, além de interditar estabelecimentos comerciais de venda de gás e provedores de internet que funcionavam irregularmente.
A Polícia Civil informou que, entre os crimes investigados, estão exploração de atividades ilegais controladas pela milícia; instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet chamadas de "gatonet" e "gatointernet"; armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água; empresas ilegais de GNV (gás natural veicular); cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia.
Há ainda investigações de crimes de parcelamento irregular de solo urbano; exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais; comercialização de produtos falsificados; contrabando; descaminho; transporte alternativo irregular; estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro, entre outros.
Combate às vans ilegais
Em ação conjunta com o Detro, a Polícia Militar e a Secretaria de Ordem Pública (Seop), a Polícia Civil também fez uma operação de combate às vans irregulares que seriam controladas pela milícia em Campo Grande. Os agentes apreenderam nove vans e aplicaram 77 multas.
Foram instaladas barreiras em três pontos de Campo Grande, Zona Oeste: Avenida Cesário de Melo, esquina da Rua Campo Grande com Rua Lucília e Estrada da Caroba.
Seis pessoas foram conduzidas à sede da Draco, suspeitas de passarem informações sobre a movimentação dos agentes na localidade.