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Setembro Verde: câncer de intestino pode ser prevenido

Coloproctologista explica causas e tratamentos do segundo tipo mais diagnosticado no país

Por Portal Eu, Rio! em 11/09/2021 às 06:00:00

Foto: Pixabay

Setembro chegou e, durante todo mês, o câncer de cólon, também conhecido como colorretal ou câncer de intestino, ganha evidência. Pelé, por exemplo, acabou de retirar recentemente um tumor na região. A doença é o foco da campanha Setembro Verde, promovida pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), que visa conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para se combater o tumor. Segundo tipo de tumor mais frequente em homens e mulheres, o câncer colorretal registrou 40.999 novos casos no Brasil em 2020, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Segundo a coloproctologista Alline Simões, os principais fatores de risco para o surgimento desse câncer que pode acometer o intestino grosso, reto e ânus são: idade igual ou acima de 50 anos (porém cada dia mais jovens desenvolvem a doença); excesso de peso e alimentação não saudável, poucas fibras, frutas e vegetais; alimentação rica em processados (salsicha, presunto, mortadela, peito de peru, salame, bacon) e excesso de consumo de carne. Além disso, o histórico familiar, tabagismo, bebidas alcóolicas e doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino. Outro fator de risco é a exposição ocupacional à radiação ionizante, como aos raios X e gama, pode aumentar o risco para câncer de cólon. Assim, profissionais do ramo da radiologia (industrial e médica) devem estar mais atentos.


A coloproctologista Alline Simões fala sobre os principais fatores de risco. Foto: Divulgação

A prevenção do câncer de intestino se faz com mudanças de hábitos, realizando consultas e exames preventivos com o coloproctologista. Entre os sintomas destacados pela especialista, a pessoa precisa ficar atenta com sangue nas fezes; dor ou desconforto abdominal; sensação de evacuação incompleta; alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados); fraqueza e anemia; perda de peso sem causa aparente e alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas).

Apesar desses sinais e sintomas estarem presentes em outras doenças, como hemorroidas, verminose, úlcera gástrica e outros, é importante investigar para ter um diagnóstico correto e tratamento especifico o quanto antes. As chances de cura aumentam quando o câncer é descoberto precocemente.

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