UPAs do RJ tiveram queda de quase 30% nos atendimentos por Covid-19

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da rede estadual do SUS tiveram uma redução média de 28% nos atendimentos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na semana entre 29 de agosto a 04 de setembro (380 atendimentos) na comparação com a semana entre 13 a 20 de setembro (272 atendimentos). O levantamento é da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ).

- Essa queda nas unidades de emergência da rede estadual foi, principalmente, concentrada na Zona Oeste do Rio. Desde o início da pandemia, essa região conta com os mais altos índices de casos e óbitos da capital. Esse é um importante reflexo da redução da circulação do vírus e do efeito da vacinação. - analisa o Secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

Na cidade do Rio de Janeiro, dos 10 bairros com mais mortes provocadas pelo vírus, sete são da Zona Oeste: Campo Grande, Bangu, Santa Cruz, Realengo, Barra da Tijuca, Taquara e Jacarepaguá. Em relação a casos confirmados, Guaratiba figura entra os 10 lugares com mais confirmações da doença e Taquara fica na 13ª posição.

Na unidade UPA Campo Grande l, no Mendanha, a redução foi de 51% nos atendimentos por COVID, o mesmo percentual da UPA de Jacarepaguá, na Taquara. Já na UPA Campo Grande ll, na Cesário de Melo, a queda foi de 56%. Na Zona Norte, a UPA Ricardo de Albuquerque apresentou redução de 74%. Das 30 UPAS do Estado do Rio de Janeiro, 15 estão na Região Metropolitana I.

No último Mapa de Risco, divulgado na sexta-feira passada (17.09), a região voltou ao patamar de baixa transmissão do vírus após sete meses. Na comparação entre as semanas epidemiológicas 34 (de 22 a 28 de agosto) com a 36 (de 05 a 11 de setembro), houve baixa de 36% nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ne rede SUS. No mesmo período, a queda de óbitos foi de 33%.