Rio registra queda no número de casos de covid-19 e risco moderado de infecção

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse que ainda não há data para a flexibilização do uso de máscaras e da exigência de apresentação do passaporte da vacina em eventos públicos e prevê que a liberação possa acontecer entre sete a dez dias. Ele falou durante a apresentação do 40º Boletim epidemiológico do Rio de Janeiro.

Segundo os dados apresentados, o mapa de risco da cidade para transmissão da covid-19 por inteiro na classificação amarela. Todas as 33 regiões administrativas do município estão no estágio de atenção de risco moderado no indicador que considera as internações e óbitos. Além desses dois índices, casos notificados por Covid-19 e os atendimentos na rede de urgência e emergência por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave na capital também mantêm a tendência de queda sustentada.

Para o secretário, é mais importante atentar para a cobertura vacinal:

“Não faz o menor sentido a gente colocar uma data (para a flexibilização). Isso depende obviamente da adesão do carioca à segunda dose. Se a gente tiver uma adesão alta da segunda dose, isso vai chegar antes. Se a gente tiver um atraso de pessoas para tomar a segunda dose, a gente vai ter um atraso nesse processo de reabertura”, disse.

O secretário disse que o cenário epidemiológico atual é muito favorável. Ele disse ainda que, nesta segunda fase de medidas contra a pandemia ainda será exigido o passaporte da vacina:

“Ele é muito importante para a primeira dose. Vimos uma adesão imensa das pessoas para a vacinação depois do passaporte. Ele é necessário para estimular também a segunda dose. Então ainda vai ser necessário a apresentação do passaporte durante algum tempo na cidade do Rio de Janeiro.

A estimativa é a de que o passaporte da vacina ainda seja exigido por mais dois meses. Mas o secretário não garante:

“Não tem data para isso, por enquanto. O passaporte é uma exigência importante. É um ato de de proteção individual e coletiva. É muito importante que as pessoas estejam atentas a isso”.

Daniel Soranz agradeceu a todos os setores da sociedade que estão exigindo a apresentação do passaporte. Acrescentou que o cenário é muito favorável ao retorno das aulas presenciais no município:

“Não é possível a gente ver crianças fora da escola. O cenário epidemiológico é totalmente diferente, com uma das menores taxas de transmissão desde o início da pandemia. É fundamental que todas as crianças voltem presencialmente O nosso comitê científico foi unânime. Não há evidência científica que sustente crianças fora da escola na cidade do Rio de Janeiro. Nossa recomendação é que todos voltem a estudar o quanto antes”, disse o secretário.