Niterói teve, pelo quinto ano consecutivo, a melhor gestão de finanças do Estado do Rio, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado nesta quinta-feira (21) a partir de dados da Secretaria do Tesouro Nacional, mostra que o município foi o único que apresentou uma gestão fiscal excelente em 2020 e permanece no topo do ranking no Rio.
De acordo com a nova edição do levantamento, que analisou as contas de 5.239 prefeituras, em 2020, 57% das cidades brasileiras apresentaram situação fiscal difícil ou crítica. Além de ser o único município da região a atingir excelência na gestão dos recursos, Niterói se destacou com a maior nota entre os municípios em todas as quatro vertentes analisadas. O estudo ressalta que a Prefeitura de Niterói também é um bom exemplo de autonomia financeira e tem excelente nível de investimentos.
O prefeito de Niterói, Axel Grael, lembrou o caminho da cidade até alcançar o nível de excelência conferido pela Firjan nas contas públicas em 2020.
“Pegamos, em 2013, a Prefeitura com muitos problemas fiscais e gerenciais. Começamos, naquela época, um trabalho de modernização da gestão e trabalho intensivo sobre a gestão fiscal. Nos últimos anos, desenvolvemos um trabalho muito sério e comprometido, arcando com as obrigações de gestão e focando nos gastos prioritários. É esse trabalho que vem nos colocando como referência de gestão fiscal no nosso Estado”, destacou o prefeito.
A secretária municipal de Fazenda, Marilia Ortiz, garantiu que o município vai continuar atuando em todas as frentes para promover avanços com responsabilidade e equilíbrio.
“O equilíbrio fiscal ajuda a viabilizar espaço para garantir recursos que vão melhorar a vida das pessoas. Em 2020, mesmo em um contexto de pandemia, conseguimos aportar recursos da educação, na saúde, e fechamos o ano com superávit de R$ 739.437.008,44. Só foi possível passar pelo período da pandemia como a Prefeitura de Niterói passou, apoiando a população mais vulnerável, as empresas, mantendo empregos, porque estávamos com as contas equilibradas e tínhamos uma organização e capacidade de alocar recursos”, defendeu a secretária.